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Herpes: causas, sintomas e tratamento

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A herpes é uma doença infectocontagiosa, causada pelo vírus herpes simplex (HSV). Ele provoca o aparecimento de bolhas e feridas na boca, especificamente nos lábios. As bolhas podem causar ainda formigamento, coceira ou dor na região afetada. Neste artigo, explicaremos como a condição é contraída, quais são os tipos existentes e a melhor forma de tratamento. Para saber mais, continue a leitura!

O que é herpes?

A condição infecciosa é causada por um vírus muito comum, o que faz com que boa parte da população já tenha tido contato com a doença. A transmissão é fácil e após ser acometido, o paciente pode apresentar manifestações em várias partes do corpo, principalmente nos lábios, rosto ou genitais.  O herpes tipo 1 (HSV-1) é o oral, que apresenta feridas na face. Já o tipo 2 (HSV-2) tem maior incidência nos genitais do paciente. 

Tipos de Herpes

Existem dois tipos de herpes simples, divididos em tipo I e tipo II. Ambos podem acometer a região da boca e genital, mas podem, também, atingir outras partes da pele do corpo. Todo mundo já teve algum contato com o vírus da Herpes alguma vez na vida, mas na maioria dos casos ele permanece incubado e só aparece quando o organismo se encontra desprotegido. É comum o aparecimento em algumas situações como pequenas infecções, como gripe ou resfriado, períodos de intenso estresse, presença de doenças do sistema imune, como HIV ou lúpus. Além disso, é possível o aparecimento no tratamento com antibióticos e exposição excessiva ao sol. Contudo, existem pessoas que podem entrar em contato com o vírus, ficar infectados e nunca manifestar sintomas.

Principais sintomas e contágio

É possível identificar a doença, cerca de 48 horas antes da aparição das bolhas. Geralmente o paciente sente dor, formigamento, coceira e vermelhidão. Após essa sensação, as bolhas podem erupcionar e causar dor e até febre para algumas pessoas. O contágio da Herpes acontece através da saliva, beijos ou contato com objetos contaminados. Por isso, é comum a aparição da Herpes muitas vezes na infância. O vírus quando entra em nosso organismo, percorre a corrente sanguínea e se instala em terminações nervosas, principalmente nos gânglios. Quando há o enfraquecimento do sistema imune, ele surge com os sintomas já citados.

Como é feito o diagnóstico?

De acordo com as lesões apresentadas pelo paciente, o médico pode fechar o diagnóstico clinicamente. Entretanto, um exame laboratorial pode ser necessário quando a situação for mais crítica, como uma gestante, por exemplo. Já o diagnóstico final pode ser feito com uma amostra de líquido retirado de uma ferida, por meio de PCR. 

Como evitar o contágio?

Doenças de fácil contaminação como a Herpes, precisam de uma atenção redobrada nos cuidados diários. Mas, como evitar o contágio? Vamos lá:
  • Evitar o compartilhamento de objetos pessoais como toalhas, copos e talheres;
  • Evitar beijar pessoas com feridas na boca;
  • Higienizar sempre as mãos;
  • Evitar utilizar batom de outras pessoas.
Estas são algumas recomendações para evitar o contágio, mas o principal é evitar o contato salivar. Para os portadores é importante a higienização das mãos constantemente. Além disso, ao se expor ao sol, o ideal é utilizar o filtro solar labial, para evitar que a doença surja com frequência.

Quanto tempo o vírus da herpes fica no corpo?

Após a infecção primária, o vírus fica inativo no organismo do indivíduo por toda a vida. Dessa forma, os sintomas podem não surgir novamente ou serem reativados de tempos em tempos.  No caso de ser reativado, o processo de início das feridas até a cicatrização, pode levar de cinco a dez dias. 

Fases da doença

O herpes pode se manifestar em qualquer parte do corpo, mas o mais comum é que isso ocorra nos lábios ou na região genital. Sendo assim, as principais fases da doença são:
  • Coceira e ardência no local onde surgirão as feridas;
  • Área avermelhada e inchada com bolhas aglomeradas;
  • Rompimento das bolhas com a liberação de líquido composto pelo vírus;
  • Início da cicatrização das feridas.

Prevenção

Outro ponto muito importante é a alimentação. Manter uma alimentação saudável, com alimentos ricos em nutrientes e também a regulação da Vitamina D, auxilia no controle dos níveis de força do sistema imunológico. A prática regular de exercícios físicos atua como aliada da alimentação, já que além de melhorar o metabolismo, prevenir doenças cardiovasculares, ainda ajuda no aumento da imunidade. É bom evitar alimentos ricos em arginina, como leite, iogurte, bacon, presunto, nozes e castanhas, por exemplo, já que esse aminoácido pode acelerar a replicação viral. Outra dica é a suplementação de lisina, um aminoácido que pode ser encontrado na alimentação, mas que, em doses mais concentradas, é eficaz no controle da doença e diminuição dos sintomas. Portanto, é de extrema importância o controle e a visita regular ao médico para verificar os exames sanguíneos.

Tratamentos 

Não existe vacina ou tratamentos para a cura da Herpes. Ela atua de forma parecida com o HIV e HPV, por exemplo. São doenças contagiosas que nunca sairão do organismo, mas é possível controlar as crises. Geralmente quando as feridas estão erupcionadas algumas pomadas e remédios orais são indicados, como o Aciclovir. Eles ajudam a aliviar os sintomas, em poucos dias as bolhas estouram e formam  a casquinha para cicatrização.

Diferença de Herpes Labial e Herpes Genital

O Herpes genital é considerado o tipo II, ele possui os mesmo sintomas da herpes labial, entretanto atinge os órgãos genitais. A Herpes Genital é quatro vezes mais recorrente que a labial, por isso é importante ter cuidado no momento das relações sexuais. É imprescindível, o uso do preservativo e cuidados na relação. Os sintomas são os mesmos, entretanto em algumas pessoas pode causar dores musculares nas regiões ao redor da vagina ou pênis.

Herpes tem cura?

Ainda não existe um remédio antiviral que seja capaz de eliminar de vez o vírus do herpes do organismo. Por essa razão, podemos afirmar que essa é uma condição que não tem uma cura definida.  No entanto, existem diversos medicamentos disponíveis para o tratamento e melhora dos sintomas.  O que torna a cura difícil, é que o DNA do herpes é complexo, diferente do que acontece em outros casos em que há prevenção, como o sarampo e a catapora, por exemplo. 

Quais são as contraindicações para quem tem herpes?

Algumas ações precisam ser evitadas por quem foi diagnosticado com herpes. Afinal, esse é um vírus de fácil transmissão e, o ideal é evitar passá-lo para outras pessoas.  Primeiramente, o paciente que estiver com herpes labial precisa evitar beijar a boca de alguém enquanto estiver com lesões. Além disso, objetos pessoais e de uso oral devem ser evitados também, como: talheres, copos, batons, entre outros.  Também é necessário evitar falar muito perto de outras pessoas. Isso porque o vírus pode ser transmitido por meio das gotículas de saliva. 

Considerações finais

Segundo dados da OMS, cerca de 70% da população mundial já entrou em contato com o vírus da herpes. Essa é uma infecção muito comum e de fácil transmissão.  Não há cura para essa condição, porém, o vírus se mantém adormecido e pode ser reativado quando a imunidade do paciente fica baixa. De qualquer forma, existem tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida do indivíduo com herpes. 

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Por Equipe Mega Imagem em 23/02/2022