O transtorno alimentar é uma condição psiquiátrica que se caracteriza por mudanças persistentes na alimentação do indivíduo ou em qualquer comportamento relacionado ao seu hábito de comer.
O grande problema é que essas alterações podem prejudicar a absorção de alimentos, afetando a saúde física e mental da pessoa.
Dessa maneira, qualquer comida considerada impura fica de fora do cardápio, como produtos com aditivos, açúcar, gordura e alimentos processados. Esse poderia não ser um problema, entretanto, até comidas consideradas saudáveis podem ser evitadas.
Além disso, um dos grandes problemas deste transtorno alimentar é o fato de que comer saudável acaba dominando a vida da pessoa, se tornando uma prioridade e afetando todos os outros pontos de sua vida.
Em muitos casos, o paciente deixa de interagir socialmente, o que acarreta problemas de saúde física e emocional. Um bom tempo da rotina é dedicado para a leitura de rótulos e ingredientes que compõem um determinado alimento.
Este é um transtorno alimentar de origem psicológica e que envolve uma grande distorção de imagem. Com isso, a pessoa começa a apresentar comportamentos restritivos com relação à comida, como, por exemplo: sempre se alimentar em mínimas quantidades, se manter em dietas constantemente, contar as calorias do que come o tempo todo, entre outros.
Assim como acontece com outras doenças, os pacientes com anorexia tentam esconder o problema de pessoas próximas, seja por vergonha ou por medo do julgamento.
Dessa forma, eles tendem a esconder que não estão se alimentando, chegando a fingir a ingestão de comida e evitando compromissos em que o foco seja se alimentar.
Quando o transtorno chega a um estado mais avançado, o corpo e o metabolismo do indivíduo podem passar por um grande impacto. Com isso, alguns casos se tornam tão severos que há a desnutrição, além de outros problemas, como: prisão de ventre, amenorreia, falta de energia, problemas cardíacos etc.
É muito importante se atentar aos sintomas para que a procura por ajuda médica ocorra o quanto antes.
Outra atitude comum do bulímico é fazer o uso de laxantes que o impeçam de ganhar peso.
A pessoa com essa doença, muitas vezes, esconde o problema de parentes e amigos. Por essa razão, a alimentação costuma ser escondida, com o consumo de tudo que deseja e sem nenhum controle na maioria das vezes.
Por conta do uso de laxantes e do esforço para vomitar, outros sinais podem surgir como reflexo. Dentre eles estão: dor abdominal, inchaço nas bochechas, inflamação frequente na garganta, fraqueza, tontura, entre outros.
Como citamos anteriormente, a ortorexia é marcada por uma obsessão por comer de forma saudável. Nesse caso, o foco não está na quantidade de comida ou no peso corporal, mas sim na qualidade e na pureza dos alimentos.
A pessoa evita compulsivamente alimentos considerados “não saudáveis”, como processados, com conservantes, açúcar ou gordura, e pode sentir culpa extrema se consumir algo fora do padrão que estabeleceu. Esse comportamento pode comprometer a saúde física e mental, além de afetar a vida social.
Já a anorexia nervosa envolve uma restrição alimentar severa, motivada pelo medo intenso de engordar, mesmo que a pessoa já esteja com peso muito abaixo do normal.
A pessoa com anorexia geralmente tem uma imagem corporal distorcida, enxergando-se acima do peso mesmo quando está extremamente magra. Isso leva a jejuns prolongados, dietas extremamente rígidas e, em alguns casos, prática excessiva de exercícios físicos.
Por fim, a bulimia nervosa, por sua vez, é caracterizada por episódios de compulsão alimentar, nos quais a pessoa consome grandes quantidades de comida em pouco tempo, seguidos por comportamentos compensatórios como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes ou exercícios exagerados para evitar o ganho de peso.
O primeiro passo consiste na realização de uma entrevista clínica. Nela, o profissional da saúde tenta entender os hábitos alimentares do paciente, seu relacionamento com o corpo e com a comida, estado emocional atual, entre outros.
Para o fechamento do diagnóstico, são utilizados critérios oficiais descritos no DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).
Assim como no diagnóstico, o tratamento da ortorexia, anorexia e bulimia exige uma equipe multidisciplinar. O processo inclui psicoterapia, que orienta o paciente a identificar e modificar pensamentos obsessivos sobre alimentação saudável, além de trabalhar a redução da rigidez e da ansiedade alimentar.
Além disso, um nutricionista pode pedir pra que o paciente inicie a ideia de ter mais flexibilidade alimentar para desmistificar crenças equivocadas sobre "alimentos bons e ruins".
Por fim, em alguns casos, pode ser preciso o uso de medicação, como antidepressivos e ansiolíticos.
Em suma, o tratamento adequado vai depender de cada caso e do histórico clínico de cada paciente.
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Para identificar a diferença entre anorexia e bulimia, é preciso observar as características específicas de cada transtorno. Um ponto importante é que pessoas com bulimia costumam manter o peso corporal, enquanto aquelas com anorexia podem apresentar sinais de desnutrição, mesmo sem perceber a própria condição.
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