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Tromboembolismo pulmonar: o que é, como diagnosticar e tratar

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O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma condição com grandes chances de causar morte por evento cardiovascular. Mesmo assim, é um problema comumente subdiagnosticado. 

Por essa razão, reconhecer os sintomas e os fatores de risco é um grande desafio para pacientes e médicos. Pensando nisso, neste artigo, falaremos sobre esse tema, mostrando como fazer o diagnóstico e o tratamento adequado. Para saber mais, continue a leitura!

O que é tromboembolismo pulmonar?

O TEP é uma condição médica considerada grave e que ocorre quando um  coágulo sanguíneo, geralmente originado nas veias profundas das pernas (trombose venosa profunda), se desloca e obstrui uma das artérias pulmonares. 

Esse bloqueio reduz o fluxo sanguíneo para os pulmões, prejudicando a oxigenação do sangue e podendo causar sintomas como falta de ar, dor no peito e, em casos graves, colapso cardiovascular. 

O  tromboembolismo pulmonar é um problema que requer diagnóstico rápido e tratamento imediato, frequentemente envolvendo anticoagulantes ou, em casos críticos, procedimentos para remover o coágulo e restaurar a circulação adequada.

Quais são os sintomas do tromboembolismo pulmonar?

Pacientes subdiagnosticados costumam ter maior risco de mortalidade, ficando sem oportunidade de tratamento. Veja quais são os sintomas que precisam ser monitorados: 
  • Dificuldade para respirar;
  • Dor no peito;
  • Tosse seca ou com secreção;
  • Frequência cardíaca rápida;
  • Falta de ar;
  • Cianose.
  • Tontura ou desmaio;
  • Edema nas pernas.

Caso você tenha ou outra pessoa tenha esses sintomas, não exite em procurar um médico de forma imediata. Afinal de contas, o TEP pode ser uma condição possivelmente fatal e que necessita de atendimento com urgência. 

Fatores de risco

Os fatores de risco para o tromboembolismo pulmonar se dividem de duas maneiras distintas: genéticos e adquiridos, veja mais:

Fatores genéticos: 

  • Mutação do gene da protrombina; 
  • Deficiência das proteínas C e S; 
  • Deficiência de antitrombina;
  • Fator V de Leiden;
  • Disfibrinogenemia;
  • Hiperhomocisteinemia.
Fatores adquiridos:
  • Gravidez;
  • Uso de anticoncepcional;
  • Reposição Hormonal;
  • Sobrepeso ou Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Casos prévios de tromboembolismo pulmonar;
  • Trauma ou cirurgia nos últimos 30 dias;
  • Hospitalização;
  • Tumores malignos;
  • Síndromes mieloproliferativas;
  • Acesso venoso central;
  • Insuficiência cardíaca.
  • Síndrome de anticorpo antifosfolípede;
  • Doença inflamatória do intestino;
  • Síndrome nefrótica.
  • Anemia falciforme.

Diagnóstico do tromboembolismo pulmonar

O primeiro passo para diagnosticar um caso de tromboembolismo pulmonar consiste em uma análise clínica. Mesmo com baixa especificidade, um dos exames necessários é o eletrocardiograma e a radiografia de tórax. Ambos os exames podem ser utilizados como forma de complementar a avaliação. 

Outra forma de seguir com o diagnóstico é por meio de uma arteriografia pulmonar, conhecida como o método padrão para identificação da doença. Além disso, a angiotomografia helicoidal e a ressonância magnética podem ser solicitadas pelo médico. 

Em alguns casos, uma tomografia computadorizada helicoidal deve ser realizada. Caso seja negativa e com boa qualidade técnica, não há necessidade de outros métodos de diagnóstico. 

Por fim, nos casos de pacientes com suspeita de trombose venosa profunda, o ideal é realizar o duplex-scan. 

Tratamento adequado para o tromboembolismo pulmonar

Após o diagnóstico do tromboembolismo pulmonar, o passo seguinte é iniciar o tratamento adequado. 

Quando o paciente já apresenta uma média ou alta probabilidade clínica da doença, o ideal é já iniciar o tratamento com Heparina, mesmo antes de realizar exames de imagem. Esse anticoagulante deve ser utilizado em indivíduos com estáveis hemodinamicamente.

Já os pacientes instáveis hemodinamicamente e com disfunção no ventrículo direito devem utilizar o trombolítico. O medicamento não reduz a mortalidade, mas tem mais chances de oferecer benefícios aos pacientes, se comparado ao uso da heparina. 

Em casos de EP confirmada, pode ser necessária a anticoagulação oral. A duração do processo pode ser de quatro a seis semanas para casos onde haja risco temporário. 

Caso de tromboembolismo do jogador Osvaldo, do Vitória - BA

O atacante Osvaldo do Vitória - BA está internado em um hospital de Salvador. O atleta foi diagnosticado com tromboembolismo pulmonar. O clube emitiu uma nota onde informa que o atleta reclamou de dores na perna durante o voo de volta para a Bahia após o jogo realizado em Goiânia. 

Osvaldo deu uma declaração em suas redes sociais, onde informou que o problema ocorreu após uma pancada na perna, criando um coágulo que se movimentou para os pulmões. Ele ainda avisou estar bem, já que a condição foi identificada rapidamente. 

O atleta tem 37 anos e é um dos mais importantes da equipe do Vitória. No ano passado, foi campeão brasileiro da série B e atual campeão baiano. Nesta temporada, Osvaldo já soma 39 jogos, com oito gols e duas assistências. 

Condições finais

O tromboembolismo pulmonar (TEP) pode levar a várias condições graves, incluindo insuficiência respiratória e cardíaca, que podem ser fatais se não tratadas adequadamente. 

Vale destacar que a obstrução das artérias pulmonares reduz a oxigenação do sangue e pode causar choque, comprometendo o funcionamento de órgãos vitais. 

Nessa condição, a mortalidade é elevada em casos graves, principalmente se o tratamento não for iniciado rapidamente. O tratamento pode incluir terapia anticoagulante prolongada e monitoramento contínuo para prevenir que o problema volte.

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Por Equipe Mega Imagem em 17/09/2024