Por essa razão, reconhecer os sintomas e os fatores de risco é um grande desafio para pacientes e médicos. Pensando nisso, neste artigo, falaremos sobre esse tema, mostrando como fazer o diagnóstico e o tratamento adequado. Para saber mais, continue a leitura!
O TEP é uma condição médica considerada grave e que ocorre quando um coágulo sanguíneo, geralmente originado nas veias profundas das pernas (trombose venosa profunda), se desloca e obstrui uma das artérias pulmonares.
Esse bloqueio reduz o fluxo sanguíneo para os pulmões, prejudicando a oxigenação do sangue e podendo causar sintomas como falta de ar, dor no peito e, em casos graves, colapso cardiovascular.
O tromboembolismo pulmonar é um problema que requer diagnóstico rápido e tratamento imediato, frequentemente envolvendo anticoagulantes ou, em casos críticos, procedimentos para remover o coágulo e restaurar a circulação adequada.
Pacientes subdiagnosticados costumam ter maior risco de mortalidade, ficando sem oportunidade de tratamento. Veja quais são os sintomas que precisam ser monitorados:
Caso você tenha ou outra pessoa tenha esses sintomas, não exite em procurar um médico de forma imediata. Afinal de contas, o TEP pode ser uma condição possivelmente fatal e que necessita de atendimento com urgência.
Os fatores de risco para o tromboembolismo pulmonar se dividem de duas maneiras distintas: genéticos e adquiridos, veja mais:
Fatores genéticos:
Outra forma de seguir com o diagnóstico é por meio de uma arteriografia pulmonar, conhecida como o método padrão para identificação da doença. Além disso, a angiotomografia helicoidal e a ressonância magnética podem ser solicitadas pelo médico.
Em alguns casos, uma tomografia computadorizada helicoidal deve ser realizada. Caso seja negativa e com boa qualidade técnica, não há necessidade de outros métodos de diagnóstico.
Por fim, nos casos de pacientes com suspeita de trombose venosa profunda, o ideal é realizar o duplex-scan.
Após o diagnóstico do tromboembolismo pulmonar, o passo seguinte é iniciar o tratamento adequado.
Quando o paciente já apresenta uma média ou alta probabilidade clínica da doença, o ideal é já iniciar o tratamento com Heparina, mesmo antes de realizar exames de imagem. Esse anticoagulante deve ser utilizado em indivíduos com estáveis hemodinamicamente.
Já os pacientes instáveis hemodinamicamente e com disfunção no ventrículo direito devem utilizar o trombolítico. O medicamento não reduz a mortalidade, mas tem mais chances de oferecer benefícios aos pacientes, se comparado ao uso da heparina.
Em casos de EP confirmada, pode ser necessária a anticoagulação oral. A duração do processo pode ser de quatro a seis semanas para casos onde haja risco temporário.
O atacante Osvaldo do Vitória - BA está internado em um hospital de Salvador. O atleta foi diagnosticado com tromboembolismo pulmonar. O clube emitiu uma nota onde informa que o atleta reclamou de dores na perna durante o voo de volta para a Bahia após o jogo realizado em Goiânia.
Osvaldo deu uma declaração em suas redes sociais, onde informou que o problema ocorreu após uma pancada na perna, criando um coágulo que se movimentou para os pulmões. Ele ainda avisou estar bem, já que a condição foi identificada rapidamente.
O atleta tem 37 anos e é um dos mais importantes da equipe do Vitória. No ano passado, foi campeão brasileiro da série B e atual campeão baiano. Nesta temporada, Osvaldo já soma 39 jogos, com oito gols e duas assistências.
O tromboembolismo pulmonar (TEP) pode levar a várias condições graves, incluindo insuficiência respiratória e cardíaca, que podem ser fatais se não tratadas adequadamente.
Vale destacar que a obstrução das artérias pulmonares reduz a oxigenação do sangue e pode causar choque, comprometendo o funcionamento de órgãos vitais.
Nessa condição, a mortalidade é elevada em casos graves, principalmente se o tratamento não for iniciado rapidamente. O tratamento pode incluir terapia anticoagulante prolongada e monitoramento contínuo para prevenir que o problema volte.
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