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Sistema linfático: exames de imagem podem ajudar a identificar alterações

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Nosso organismo tem como maior defensor o sistema linfático. Ele é responsável por transportar a linfa (líquido que contém glóbulos brancos, proteínas e resíduos celulares). Ele atua na manutenção do equilíbrio de fluidos, na absorção de gorduras do intestino e, principalmente, na resposta imunológica.   Embora tenha sua importância, alterações nesse sistema muitas vezes evoluem de forma silenciosa, sem sintomas imediatos, o que pode atrasar o diagnóstico de doenças.  Dessa forma, os exames de imagem têm papel essencial: permitem visualizar alterações invisíveis em fases iniciais, favorecendo intervenções precoces e mais eficazes.   Neste artigo, falaremos sobre como funcionam esses exames, quais são os principais métodos utilizados e de que forma eles ajudam na detecção de distúrbios linfáticos. Para saber mais, continue a leitura! 

A importância do sistema linfático

O sistema linfático é composto por uma extensa rede de vasos, gânglios (ou linfonodos), baço, timo e tonsilas. Ele cumpre três funções centrais:  Drenagem de líquidos: remove o excesso de fluidos dos tecidos, devolvendo-os à circulação sanguínea.  Transporte de gorduras: absorve e conduz lipídios a partir do intestino delgado.  Resposta imune: filtra partículas estranhas e microrganismos por meio dos linfonodos, além de ativar linfócitos.  Quando há falhas nesse sistema, surgem condições como linfedema (acúmulo anormal de líquido), inflamações persistentes, infecções e até neoplasias, como linfomas. Além disso, o problema é que essas alterações muitas vezes começam de maneira assintomática, dificultando o diagnóstico clínico apenas pelo exame físico. 

Por que as alterações linfáticas podem ser silenciosas?

O sistema linfático não possui uma “bomba” central, como o coração no sistema circulatório. O movimento da linfa depende da contração dos músculos e da pressão dos vasos sanguíneos. Por isso, quando há uma obstrução ou comprometimento dos linfonodos, o acúmulo de líquido pode ocorrer de forma gradual.  Além disso, alterações iniciais em linfonodos ou vasos são discretas, sem dor ou sinais visíveis. Isso explica por que doenças graves, como certos tipos de câncer, só são identificadas em estágios mais avançados, quando os sintomas já estão evidentes.  É nesse ponto que os exames de imagem se tornam aliados estratégicos, permitindo identificar disfunções e alterações morfológicas antes que se manifestem clinicamente. 

Principais exames de imagem para avaliação do sistema linfático

Vários métodos de imagem ajudam a avaliar o sistema linfático, cada um com indicações específicas. 

Ultrassonografia (USG)

A ultrassonografia serve para uma avaliação inicial de linfonodos superficiais, principalmente em regiões como pescoço, axilas e virilhas. Além disso, o ponto forte deste exame é sua rapidez, bem como o fato de não ser invasivo e sem radiação.  Ademais, ele pode detectar o aumento do tamanho dos linfonodos, alterações de forma, textura e vascularização.  Vale destacar que a ultrassonografia é frequentemente utilizada como primeira etapa em casos de suspeita de alterações linfáticas, ajudando a diferenciar linfonodos reacionais (em resposta a infecções) de linfonodos com suspeita neoplásica. 

Tomografia Computadorizada (TC)

A tomografia computadorizada é indicada para a avaliação de linfonodos profundos, como os situados no tórax, abdome e pelve. O procedimento tem alta precisão na detecção de linfonodos aumentados, além de detectar massas, coleções líquidas, alterações no baço e disseminação de doenças.   Em resumo, a TC é um dos exames mais utilizados em pacientes oncológicos, pois fornece um mapa detalhado da extensão da doença, auxiliando no estadiamento e no acompanhamento da resposta ao tratamento. 

Ressonância Magnética (RM)

Já a Ressonância Magnética é um estudo detalhado de tecidos moles e avaliação de linfedema. Um dos seus principais benefícios é o excelente contraste entre diferentes tipos de tecidos, sem uso de radiação ionizante. Além disso, pode detectar anomalias em vasos linfáticos, alterações estruturais no baço e comprometimento linfonodal.  A RM é particularmente útil para pacientes que precisam de acompanhamento frequente, já que não envolve radiação, além de oferecer imagens em alta definição. Equipamento de ressonância magnética para diagnóstico do sistema linfático. Ressonância magnética é um dos principais exames de imagem usados na análise do sistema linfático.

Linfocintilografia

Outro exame comum é a Linfocintilografia, que é uma avaliação funcional do sistema linfático. O procedimento mostra como a linfa circula pelo corpo, detectando obstruções, refluxos ou falhas na drenagem linfática.   Nesse exame, uma pequena quantidade de substância radioativa é injetada sob a pele, permitindo acompanhar seu trajeto pelos vasos linfáticos. É considerado o exame padrão-ouro para diagnóstico de linfedema.

PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons associada à Tomografia Computadorizada)

Ele é indicado para o rastreamento e acompanhamento de linfomas e metástases, combinando informações anatômicas com dados metabólicos. O exame detecta áreas de maior atividade celular, comuns em tumores e processos inflamatórios.  O PET-CT é um dos exames mais completos na oncologia, permitindo identificar focos de doença antes mesmo de alterações estruturais se tornarem visíveis. 

Doenças que podem ser identificadas precocemente por exames de imagem

Os métodos de imagem desempenham papel decisivo na detecção precoce de diversas condições, como linfomas, metástases, linfedema, infecções linfáticas e doenças autoimunes.   Em suma, a identificação precoce desses problemas aumenta significativamente as chances de tratamento eficaz e melhora a qualidade de vida dos pacientes. 

O papel dos exames de imagem no acompanhamento clínico

Além do diagnóstico inicial, os exames de imagem são fundamentais no monitoramento de pacientes com doenças crônicas ou oncológicas. Ou seja: com eles é possível identificar a resposta ao tratamento, se a massa sofreu uma redução ou se estabilizou.   Além disso, é possível identificar a progressão da doença, se houve um aumento de linfonodos ou surgimento de novos focos.   Esse acompanhamento contínuo auxilia médicos a ajustar terapias e estratégias de manejo de forma personalizada. 

O futuro da imagem do sistema linfático

Os avanços tecnológicos prometem tornar os exames ainda mais sensíveis e específicos. Dessa forma, entre as inovações em desenvolvimento estão a linfangiografia por ressonância magnética com contraste específico, tecnologias híbridas de imagem e a inteligência artificial aplicada a exames.  Esses progressos podem transformar a maneira como detectamos e tratamos alterações linfáticas, permitindo diagnósticos cada vez mais precoces e precisos. 

Considerações finais

Em resumo, o sistema linfático desempenha funções vitais, mas suas alterações muitas vezes são silenciosas e passam despercebidas em estágios iniciais. Nesse contexto, os exames de imagem se consolidam como ferramentas indispensáveis para a detecção precoce, o acompanhamento e o tratamento de diversas condições, desde linfedemas até linfomas.  Graças ao avanço tecnológico, é possível investigar com cada vez mais precisão os vasos, linfonodos e órgãos linfáticos, oferecendo diagnósticos mais rápidos e eficazes. Sendo assim, isso significa melhores chances de controle das doenças e qualidade de vida para os pacientes.  Cuidar da saúde linfática envolve atenção aos sinais do corpo, consultas médicas regulares e, quando indicado, a realização de exames de imagem.  Gostou deste artigo? Acesse nosso blog e leia outros conteúdos.  

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Por Equipe Mega Imagem em 26/09/2025