Normalmente, a condição é diagnosticada em pessoas entre 20 e 50 anos, majoritariamente em mulheres. Entretanto, por ser uma doença progressiva, pode ser descoberta alguns anos mais tarde, entre os 30 e 60 anos.
Neste artigo, explicaremos quais são os principais sinais dessa patologia, como é feito o diagnóstico e qual o tratamento ideal. Para saber mais, continue a leitura!
Outra possível causa são os anticorpos presentes em alguns dos pacientes, como, por exemplo, o anti-GAD, comumente presente em pessoas portadoras de diabetes tipo 1.
A gravidade dos sintomas pode variar de acordo com o caso do paciente. Embora seja uma doença que, normalmente, aparece após os 20 anos, os sinais podem surgir a qualquer momento.
É muito comum que a patologia inicie de forma mais leve e vá progredindo gradativamente, fazendo com que os sintomas fiquem mais fortes. Os principais são:
A Síndrome da Pessoa Rígida tem sintomas muito parecidos com outras patologias. Isso faz com que o diagnóstico não seja tão simples, já que é possível confundi-la com fibromialgia, esclerose múltipla, Parkinson, entre outras doenças autoimunes.
A média de tempo para um diagnóstico adequado é de sete anos. Afinal, é preciso fazer uma série de testes e exames para chegar a um resultado claro a respeito da condição.
O médico precisa avaliar os sintomas relatados pelo paciente, além de solicitar exames físicos e neurológicos. Além disso, os exames de imagem podem ser indicados para que outras patologias sejam excluídas.
As análises sanguíneas servem para verificar a presença de anticorpos descarboxilase do ácido glutâmico. Isso é necessário porque cerca de 80% dos portadores dessa síndrome, tem esses anticorpos
Também pode ser preciso realizar uma eletromiografia, um teste que avalia a atividade elétrica dos músculos.
Infelizmente, a Síndrome da Pessoa Rígida não conta com uma cura conhecida. O que é possível ser feito é um tratamento que varia de paciente para paciente, com o intuito de oferecer alívio dos sintomas.
O tratamento terapêutico pode envolver o uso de remédios para diminuir a rigidez e espasmos musculares. Boa parte dos medicamentos só podem ser comprados com prescrição médica. Por isso é muito importante procurar ajuda logo com os primeiros sinais.
Por ser uma doença progressiva, o tratamento deve ser realizado o quanto antes. Se não for tratada adequadamente, a Síndrome da Pessoa Rígida pode trazer impactos significativos nas tarefas do dia a dia.
O paciente deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, envolvendo profissionais da neurologia, fisioterapia, psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. O objetivo é promover uma melhor qualidade de vida e bem-estar físico e mental.
Alguns pacientes conseguem se estabilizar com o tratamento medicamentoso, que inclui Benzodiazepinas, relaxantes musculares, anticonvulsivantes, remédios para dor etc. Vale destacar que é preciso evitar alguns remédios, principalmente os antidepressivos tricíclicos, os opióides e os inibidores de recaptação da serotonina.
A melhoria de alguns sintomas físicos pode vir com a ajuda de terapias não farmacológicas, como: alongamentos, hidroterapia, acupuntura, ioga, meditação, massagem, fisioterapia, entre outras.
Alguns pacientes podem apresentar indícios de depressão e ansiedade por conta do prognóstico. Nessas situações, pode ser preciso o tratamento auxiliar como psicoterapia ou até mesmo medicação.
Como citamos anteriormente, é essencial que o tratamento da doença seja realizado por uma equipe multidisciplinar. Mas a princípio, o diagnóstico inicial deve ser feito por um médico neurologista.
O profissional deve avaliar o histórico do paciente e solicitar alguns exames para a exclusão de outras condições.
Em dezembro de 2022, a cantora canadense Celine Dion revelou seu diagnóstico ao mundo: Síndrome da Pessoa Rígida. Na época, não se tinha muitos detalhes sobre como a doença estava afetando a vida da artista.
Agora, um ano e meio depois, um documentário é lançado, mostrando como os sintomas fizeram com que a cantora cancelasse sua turnê no ano passado.
Hoje, a artista tem 56 anos e está longe dos holofotes há alguns anos, evitando aparições públicas e se mantendo reclusa.
No filme, muitos detalhes são revelados acerca da doença, como sua dificuldade para cantar e para andar. Além disso, em um momento impactante, é possível acompanhar a canadense convulsionando durante uma sessão de fisioterapia.
Mesmo com as dificuldades, Celine mostra esperança em voltar aos palcos um dia. Em algumas partes do documentário é possível vê-la fazendo exercícios vocais e dublagens.
A Síndrome da Pessoa Rígida é uma doença rara e autoimune que não tem cura. Mesmo assim, o tratamento adequado pode fazer toda diferença na vida de quem procura um maior bem-estar após a confirmação do diagnóstico.
Ao sinal dos primeiros sintomas, procure ajuda médica para identificar a patologia e conseguir o tratamento correto para seu caso.
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