Neste artigo vamos explorar o que a ciência sabe sobre Mounjaro e gravidez, como o medicamento pode influenciar a fertilidade, o que dizem autoridades médicas e, especialmente, o recente caso da ex-BBB Laís Caldas, que engravidou mesmo usando contraceptivo durante o tratamento. Para saber mais, continue a leitura!
Vale destacar que apesar de seus efeitos terapêuticos desejáveis, a tirzepatida, o ingrediente ativo, ainda tem dados limitados sobre seu uso em populações específicas, incluindo mulheres grávidas ou que desejam engravidar.
Os registros de estudos com animais demonstraram que a exposição à tirzepatida durante períodos críticos de desenvolvimento pode levar a reduções no crescimento fetal e anomalias em espécies como ratos e coelhos. Esses resultados levantam preocupação, embora não seja possível extrapolar diretamente para humanos sem mais dados específicos.
Casos de gravidez durante o uso de Mounjaro chamam atenção para a interação do medicamento com anticoncepcionais orais.Além disso, não se sabe se a tirzepatida pode causar malformações ou efeitos adversos no desenvolvimento humano, uma vez que faltam dados clínicos humanos para essa avaliação.
O consenso geral de especialistas é que a exposição de gestantes ao fármaco deve ser evitada e que, se a gravidez ocorrer durante o uso, o medicamento deve ser interrompido imediatamente.
Para algumas, isso pode traduzir-se em um aumento nas chances de engravidar, sobretudo se a irregularidade menstrual era um obstáculo anterior à concepção. Essa melhora não é resultado direto da tirzepatida em si, mas sim de mudanças metabólicas associadas à perda de peso induzida pelo medicamento.
Além disso, autoridades sanitárias recomendam que mulheres que usam pílulas anticoncepcionais e começam a terapia com Mounjaro considerem métodos contraceptivos alternativos (como DIU ou preservativos) ou, pelo menos, utilizem uma método de barreira adicional durante as primeiras semanas de uso e após ajustes de dose.
Recentemente, a médica e ex-participante do Big Brother Brasil, Laís Caldas, anunciou sua gravidez nas redes sociais. Na ocasião, ela contou que fazia uso de Mounjaro enquanto utilizava anticoncepcional oral de forma regular. Segundo a própria Laís e reportagens da imprensa, a gestação teria ocorrido devido à interação da tirzepatida com a pílula anticoncepcional.
De acordo com o relato, o medicamento pode ter interferido na absorção do hormônio contraceptivo. Com isso, a proteção falhou, a ovulação aconteceu e a gravidez se confirmou, mesmo com o uso correto do método. O caso chamou atenção justamente por mostrar, na prática, um efeito já descrito em alertas médicos sobre o uso do Mounjaro.
A repercussão foi imediata nas redes sociais e entre especialistas. Embora se trate de um caso individual, ele reforça a importância de avaliação médica personalizada ao iniciar o tratamento com Mounjaro. O cuidado deve ser ainda maior entre mulheres em idade reprodutiva que não desejam engravidar, especialmente na escolha do método contraceptivo mais adequado.
Antes de iniciar ou interromper qualquer medicamento, é fundamental conversar com um ginecologista ou endocrinologista. Eles podem orientar sobre os melhores métodos contraceptivos, o momento mais seguro para tentar engravidar e as estratégias alternativas de controle de peso ou glicemia que não afetem a gestação.
Uma vez que a gravidez seja confirmada, se houver exposição prévia ao Mounjaro, é importante que a gestante informe seu obstetra imediatamente para que seja feito acompanhamento adequado. Isso também inclui monitorar a glicemia, peso e possíveis efeitos metabólicos que possam influenciar a gestação.
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