Também conhecida como granuloma inguinal, é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Klebsiella granulomatis (anteriormente chamada Calymmatobacterium granulomatis). É uma doença crônica e progressiva que afeta principalmente a região genital e perianal.
Neste artigo, falaremos mais sobre esse assunto, mostrando os sintomas, como o diagnóstico é realizado e o tratamento adequado. Para saber mais, continue a leitura!
Diferente de outras infecções sexualmente transmissíveis, a donovanose não costuma causar dor intensa no início, o que pode levar à negligência dos sintomas. As feridas podem aumentar progressivamente de tamanho e, se não tratadas, podem provocar destruição dos tecidos locais e deixar cicatrizes permanentes.
Embora os genitais sejam os locais mais frequentemente afetados, a bactéria também pode atingir outras partes do corpo, principalmente em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Em alguns casos mais graves, pode haver disseminação para a virilha, coxas ou até mesmo a face.
Outro ponto importante é que a donovanose não causa ínguas (gânglios inchados), como ocorre em outras ISTs ulcerativas, como sífilis ou herpes. Isso pode confundir o diagnóstico e atrasar o tratamento adequado.
A presença dos chamados corpos de Donovan (estruturas específicas dentro de células do sistema imunológico) confirma a infecção. Esse exame é feito com colorações especiais, como Giemsa ou Wright.
Em locais com poucos recursos, o diagnóstico pode ser apenas clínico, considerando a aparência característica das úlceras.
Outras opções incluem a doxiciclina, eritromicina ou trimetoprim-sulfametoxazol, que também se mostraram eficazes contra a bactéria. O tratamento deve continuar até que as lesões desapareçam completamente, o que pode levar semanas ou meses, conforme o estágio da infecção.
É fundamental que o paciente complete o tratamento até o fim, mesmo que os sintomas melhorem antes, para evitar recaídas. Além disso, todos os parceiros sexuais devem ser examinados e tratados, mesmo que estejam assintomáticos, para interromper a cadeia de transmissão.
Durante o tratamento, recomenda-se evitar relações sexuais e manter a higiene local adequada. O acompanhamento médico é essencial para garantir a eficácia do tratamento e evitar complicações.
A melhor forma de se proteger é através do uso de preservativos, da realização de exames periódicos e da procura imediata por atendimento médico diante de qualquer alteração na região íntima.
Falar abertamente sobre o tema e buscar informação de qualidade são atitudes fundamentais para a prevenção e o cuidado com a saúde sexual. Por isso, se você gostou deste artigo, acesse nosso blog e leia outros conteúdos.
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