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Creatina: exclusiva para quem treina?

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Não, a creatina não é exclusiva para quem treina, embora seus principais benefícios sejam observados em praticantes de atividades físicas intensas. Para sedentários jovens e saudáveis, a suplementação não traz ganhos significativos, pois o corpo excreto o excesso.  

No entanto, em casos específicos como idosos ou condições neurológicas, pode oferecer vantagens cognitivas ou contra a sarcopenia.  Neste artigo, falaremos mais sobre os benefícios da creatina e a melhor forma de usá-la. Para saber mais, continue a leitura! 

O que é creatina e seu mecanismo?

A creatina atua como reserva de fosfocreatina nos músculos, regenerando rapidamente o ATP durante exercícios de alta intensidade e curta duração, como sprints ou repetições pesadas.

Além disso, esse sistema ATP-CP fornece energia imediata, tamponando íons H+ para reduzir fadiga ácida e acelerando o relaxamento muscular via bomba de cálcio. Além disso, promove retenção hídrica intracelular, expandindo o volume celular e estimulando vias anabólicas para hipertrofia.  

Benefícios no treino físico 

No contexto de treinamento de força, a suplementação aumenta força máxima em até 20%, hipertrofia muscular e desempenho repetitivo, ativando células satélites e elevando expressão gênica de proteínas como mTOR. Melhora a recuperação pós-exercício, reduzindo danos musculares e inflamação, permitindo sessões mais frequentes e intensas.

Outro ponto importante é que estudos longitudinais confirmam ganhos de massa magra superiores em atletas suplementados versus placebo, especialmente com treinos resistidos.  

  • Aumento de potência em esportes explosivos, como levantamento de peso ou CrossFit.  
  • Maior armazenamento de glicogênio muscular, otimizando endurance em protocolos intervalados.  
  • Redução de lesões por fadiga em treinos prolongados.  

Uso em não treinadores 

Para sedentários jovens, a creatina não gera adaptações musculares significativas, pois falta estímulo contrátil para uptake e utilização. Já em idosos acima de 50 anos, combate a sarcopenia, preservando força e massa óssea quando aliada a exercícios leves, diminuindo riscos de quedas. Em doenças neuromusculares como Parkinson, Huntington ou ELA, melhora funções cognitivas e força, embora evidências exijam mais pesquisas.  

A creatina reduz riscos de doenças crônicas como diabetes tipo 2 e osteoporose via ganho muscular e melhora metabólica, especialmente com dieta equilibrada. Em contextos cerebrais, eleva fosfocreatina neuronal, beneficiando cognição sob estresse ou privação de sono. Para fibromialgia ou distrofias, alivia sintomas musculares, mas sempre sob supervisão médica.   Pessoa adicionando creatina em pó em um shaker enquanto segura um pote grande de suplemento. Adicionar a creatina ao dia a dia é simples e rápido — ideal para quem busca mais energia e performance.

Dosagem, formas e protocolos da creatina

A dose padrão é 3-5 g/dia de monohidratada, a forma mais estudada e eficaz, após saturação opcional de 20 g/dia por 5-7 dias divididos em 4 doses. Misture com carboidratos para melhor absorção via insulina, mantendo hidratação acima de 3 L/dia para evitar cólicas. Ciclos de 8-12 semanas com pausas evitam downregulação, priorizando pureza certificada.  

Protocolo, descrição, benefícios principais   

  • Saturação, 20g/dia (5 dias), Acelera reservas musculares 
  • Manutenção, 3-5g/dia, Sustentável a longo prazo 
  • Para Idosos, 5g/dia + exercício, Previne perda muscular 

Segurança e efeitos colaterais 

Em indivíduos saudáveis, doses recomendadas não sobrecarregam rins ou fígado, com meta-análises refutando mitos de calvície ou desidratação. Ganho de peso inicial(1-2 kg)) é água intramuscular, não gordura. Contraindicada em portadores de insuficiência renal; gestantes e lactantes evitam sem orientação. Exames renais basais são prudentes.  

Mitos e evidências científicas 

Mito comum: creatina causa retenção prejudicial, fato: é intracelular e volitiva para performance. Outro: só homens beneficiam, mulheres ganham tanto quanto, com menos retenção hídrica. Mais de 500 estudos validam a eficácia, com a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva endossando o uso. Além disso, vegetarianos respondem melhor a dietas baixas em creatina natural.  

Integração da creatina com estilo de vida 

Combine creatina com proteínas (1.6-2.2g/kg peso), carboidratos e sono para sinergia máxima. Para não treinadores, priorize alimentos-fonte antes de suplementar. Monitore progresso com bioimpedância ou força funcional. Profissionais como nutrólogos personalizam, evitando automedicação.  

A creatina transcende o treino, mas otimiza quando há esforço físico, respeitando individualidades para segurança 

Considerações Finais 

A creatina otimiza adaptações musculares em treinos intensos, mas para não atletas, aplica-se apenas em contextos clínicos específicos. Consulte um nutrólogo antes de iniciar, priorizando dieta e exercício para melhores resultados. 

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Em resumo

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Por Equipe Mega Imagem em 05/12/2025