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Câncer de pele: como é feito o diagnóstico? - Mega Imagem

Câncer de pele: como é feito o diagnóstico?

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O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo. Apesar da alta incidência, também é um dos mais tratáveis quando diagnosticado precocemente. Por isso, entender como o diagnóstico é feito é fundamental para reconhecer sinais de alerta, buscar atenção médica no momento certo e aumentar as chances de tratamento eficaz. O processo envolve avaliação clínica, exames específicos e, em muitos casos, o uso de tecnologias que permitem identificar lesões suspeitas com maior precisão.

A detecção precoce é essencial porque o câncer de pele pode evoluir rapidamente. Além disso, em fases iniciais, as lesões costumam ser mais superficiais e menos agressivas, o que facilita a remoção e reduz os riscos de complicações.

No entanto, quando essa identificação demora, o tumor pode se aprofundar, infiltrar camadas mais profundas da pele e até alcançar outros órgãos. Por isso, conhecer o passo a passo do diagnóstico é um cuidado indispensável para a saúde.

Neste artigo, falaremos mais sobre esse tema, apontando os sintomas e como é feito o diagnóstico. Para saber mais, continue a leitura!

Como começa o diagnóstico do câncer de pele

O diagnóstico geralmente começa com a observação de mudanças na pele, seja pelo próprio paciente, pelo dermatologista ou durante exames de rotina. Manchas que crescem, pintas que mudam de cor, feridas que não cicatrizam e áreas avermelhadas persistentes são sinais comuns que despertam atenção.

Quando o paciente procura o dermatologista, o primeiro passo é uma avaliação clínica completa. Ademais, o médico analisa toda a pele, incluindo couro cabeludo, unhas, orelhas e áreas pouco visíveis, como costas e dobras. Essa abordagem global é importante porque nem sempre a lesão suspeita está no local que o paciente imagina ser o problema.

Exame clínico: a etapa inicial do diagnóstico

Durante o exame clínico, o dermatologista observa vários aspectos da lesão: cor, bordas, formato, tamanho, evolução ao longo do tempo e presença de sangramentos ou crostas. Esses elementos ajudam a distinguir lesões benignas de possíveis tumores.

Para pintas e manchas, o especialista utiliza critérios visuais que indicam risco, como assimetria, irregularidade, variação de tonalidade e aumento progressivo de tamanho. Esse conjunto de características auxilia na identificação precoce do melanoma, a forma mais agressiva de câncer de pele.

A avaliação clínica é uma etapa fundamental, mas nem sempre suficiente. Mesmo dermatologistas experientes podem solicitar exames complementares para confirmar se a lesão realmente tem características malignas. É aí que entram ferramentas mais avançadas.

Dermatoscopia: ampliando o olhar do especialista

A dermatoscopia é um dos recursos mais utilizados na investigação de lesões suspeitas. Trata-se de um exame não invasivo que utiliza um aparelho chamado dermatoscópio, capaz de ampliar e iluminar a pele, permitindo visualizar estruturas que não são perceptíveis a olho nu.

Com essa ampliação, o dermatologista consegue analisar detalhes importantes, como padrões de pigmentação, vasos sanguíneos, redes celulares e estruturas internas da pinta ou mancha. Essa visão aprofundada melhora a precisão do diagnóstico e reduz a necessidade de biópsias desnecessárias.

Em clínicas com recursos tecnológicos avançados, também existe a dermatoscopia digital, que registra imagens de alta resolução e permite o acompanhamento da evolução das lesões ao longo do tempo. Esse monitoramento é especialmente útil para pessoas com muitas pintas ou histórico familiar de câncer de pele.

Ultrassom dermatológico: avaliando profundidade e risco

Outra ferramenta que tem ganhado espaço no diagnóstico é o ultrassom dermatológico. Ele permite analisar a profundidade da lesão, sua vascularização e seus limites, informações essenciais para determinar gravidade e planejar o tratamento.

Em suma, ao identificar rapidamente se o tumor já ultrapassou camadas profundas da pele, o ultrassom ajuda a definir o tipo de intervenção necessária e, em alguns casos, evita surpresas durante a cirurgia. Além disso, pode ser usado para acompanhar a resposta ao tratamento em pacientes com tumores mais agressivos.

Profissional utilizando aparelho sobre o rosto de uma pessoa para exame complementar da pele, auxiliando na avaliação de possíveis alterações associadas ao câncer de pele. Exames complementares ajudam a detalhar a estrutura da pele e apoiar o diagnóstico precoce do câncer de pele, garantindo segurança e precisão no acompanhamento dermatológico.

Quando a biópsia é necessária

Mesmo com a avaliação clínica, dermatoscopia e ultrassom, a confirmação definitiva do diagnóstico de câncer de pele depende da biópsia. Esse é o padrão-ouro para identificar se uma lesão é benigna, pré-maligna ou maligna.

A biópsia consiste na remoção total ou parcial da lesão, seguida da análise em laboratório por um patologista. O exame microscópico revela a presença de células cancerígenas, o tipo de tumor e seu grau de agressividade.

Existem diferentes tipos de biópsia, dependendo da localização e do tamanho da lesão. Em casos pequenos, o médico pode remover toda a área suspeita, o que já serve como tratamento inicial. Para lesões maiores, é retirada apenas uma amostra, preservando material suficiente para análises detalhadas.

Classificação e estadiamento após o diagnóstico

Uma vez confirmado o câncer de pele, o próximo passo é identificar o tipo e o estágio da doença. Os tipos mais comuns são:

  • Carcinoma basocelular – o mais frequente e menos agressivo.

  • Carcinoma espinocelular – mais invasivo e com risco maior de metástase.

  • Melanoma – o mais raro, porém o mais perigoso devido ao seu alto potencial de disseminação.

O estadiamento leva em conta a profundidade, o diâmetro, a presença de infiltração e possíveis metástases. Esses dados orientam o tratamento, que pode incluir cirurgia, medicamentos tópicos, terapia fotodinâmica, radioterapia ou imunoterapia, dependendo do caso.

O papel do autoexame no diagnóstico precoce do câncer de pele

Embora os exames médicos sejam essenciais, o autoexame da pele é uma ferramenta poderosa para detectar mudanças precoces. A recomendação é observar a pele mensalmente, de preferência em um ambiente bem iluminado e com a ajuda de espelhos.

Notar uma pinta nova, um machucado que não cicatriza ou uma alteração em lesões já existentes pode ser o primeiro sinal de que algo está errado. Além disso, quanto antes a pessoa buscar um dermatologista, maior a chance de diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

O autoexame não substitui a consulta médica, mas é um complemento indispensável para quem deseja manter a saúde da pele em dia.

Fatores de risco que reforçam a necessidade de atenção

Alguns fatores aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer de pele e, portanto, exigem maior vigilância. Entre eles estão:

  • Exposição excessiva ao sol ao longo da vida

  • Pele clara e sensível

  • Histórico familiar de melanoma

  • Muitas pintas ou pintas atípicas

  • Uso frequente de câmaras de bronzeamento

  • Sistema imunológico enfraquecido

Pessoas com esses fatores devem fazer acompanhamento dermatológico periódico, mesmo que não percebam sinais visíveis.

Considerações finais

O diagnóstico do câncer de pele é um processo que combina observação clínica, tecnologia e análise laboratorial. Quando feito cedo, permite tratamentos mais simples, eficazes e com altas taxas de cura. Por isso, manter consultas regulares, realizar autoexames e prestar atenção às mudanças da pele são atitudes essenciais.

A prevenção começa com informação. E entender como o diagnóstico é feito é o primeiro passo para proteger sua saúde e garantir resultados mais seguros.

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Por Equipe Mega Imagem em 19/11/2025