Câncer de pele: quais exames de imagem ajudam a detectar o problema? - Mega Imagem

Câncer de pele: quais exames de imagem ajudam a detectar o problema?

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O câncer de pele é extremamente comum no Brasil, chegando a 33% dos casos diagnosticados desse tipo de doença, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Um dos motivos para essa alta incidência é a exposição excessiva ao sol.

Diante dessa taxa alarmante é preciso ficar atento aos primeiros sinais para que o tratamento seja iniciado de forma precoce. Após a consulta com um dermatologista, ele pode recomendar alguns exames de imagem para confirmar o diagnóstico.

Neste texto você vai entender que exames são esses, quais os sintomas mais comuns da doença e quais os tratamentos disponíveis. Confira!

Quais os sintomas do câncer de pele?

O câncer de pele pode se apresentar sob diversos tipos de alterações na pele, por isso é importante que o paciente conheça bem o seu próprio corpo, assim será capaz de perceber com mais facilidade se algo anormal surgir.

De forma geral, os sintomas dos cânceres malignos nesse órgão são:
  • Lesão na pele, que pode ser rósea, avermelhada ou escura. Além disso, ela cresce lentamente;
  • Dificuldades de cicatrização de lesões;
  • Pintas que aumentam de tamanho lentamente, apresentando coceira e alterações na coloração e no tamanho;
  • Lesões ou pintas com contornos irregulares.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença é feito após uma visita ao dermatologista. Esse profissional vai avaliar os sintomas descritos pelo paciente e fazer um exame físico, observando detalhes de lesões e pintas, como a cor, o tamanho e os contornos.

Para fazer a confirmação é comum que o especialista solicite um exame de biópsia, em que um tecido da lesão e da área ao redor é retirado para avaliação com a ajuda de um microscópio.

Quais exames de imagem ajudam a detectar o câncer de pele?

Além da abordagem que citamos acima é possível usar alguns exames de imagem na hora de detectar o câncer de pele. Eles desempenham um papel complementar e são importantes para um diagnóstico cada vez mais precoce, mesmo quando os sintomas na pele ainda não são característicos desse tipo de doença.

Dermatoscopia

Esse exame ajuda o profissional a analisar lesões pigmentadas na pele sem causar qualquer desconforto ao paciente. O procedimento é feito com um dermatoscópio, um equipamento que possui uma lente de aumento e uma luz forte. Ao ser apontado para a pele, ele permite uma observação mais detalhada da região sob suspeita.

Esse exame é fundamental para detecção do câncer em estágio inicial, quando as lesões são pouco aparentes. Antes da popularização do uso desse equipamento, o dermatologista fazia a análise a olho nu, o que não é tão eficiente e poderia atrasar o diagnóstico da doença e, consequentemente, o início do tratamento.

Dermatoscopia digital no diagnóstico do câncer de pele

A dermatoscopia digital é importante para o diagnóstico precoce do câncer de pele, mas também ajuda a preveni-lo.

Trata-se de um exame em que um aparelho é usado para examinar a pele nos mínimos detalhes. Mas, ao contrário do procedimento anterior, aqui são armazenadas centenas de imagens, principalmente de pintas, lesões e manchas.

O objetivo é criar um banco de dados que tenha todas as informações possíveis sobre a pele do paciente, assim é possível identificar com mais facilidade alterações ao longo do tempo.

Caso o paciente desenvolva câncer, a doença será detectada ainda em seu início. Mas esse exame não é recomendado para todas as pessoas. Geralmente ele é feito em pacientes que se encaixam em algum fator de risco para o tipo mais grave da doença, chamado de melanoma cutâneo:
  • Ter muitas pintas;

  •  Ter pele clara;

  • Pessoas com cabelos ruivos ou loiros;

  • Pessoas com olhos azuis ou verdes;

  • Sardas em excesso;

  • Que tenha sofrido com queimaduras solares no período da infância ou adolescência;

  • Ter se exposto muito ao sol em um momento prévio;

  • Ter sido diagnosticado com outros tipos de câncer de pele;

  • Pacientes que sofrem de Síndrome dos Nevos Atípicos. Essa condição é caracterizada pelo surgimento de pintas incomuns, maiores, irregulares e até com colorações diferentes;

  • Ter histórico familiar de cânceres de pele.

Microscopia confocal

A microscopia confocal consiste em analisar a pele de maneira microscópica, o que permite a visualização de células e núcleos e torna mais fácil encontrar sinais indicativos de câncer.

Com a realização desse exame muitas vezes não é necessário fazer uma biópsia. Assim, trata-se de uma abordagem não invasiva em que o paciente não precisa sofrer com cortes ou injeções. O exame é realizado com um aparelho que emite um laser de baixa potência. Sua indicação é complementar à análise do dermatologista.

O aparelho usado surgiu há menos de 2 décadas, então é possível dizer que ele é relativamente novo, mas vem ganhando cada vez mais espaço, até mesmo no Brasil, e representa um importante avanço na detecção dos casos.

Ultrassom

O ultrassom é realizado por meio de um aparelho de ultrassonografia com transdutores de alta resolução. Ele permite que o dermatologista avalie a derme e a epiderme.

No diagnóstico de problemas na pele como o câncer, o ultrassom deve ser usado como complemento do exame físico, para que o médico observe algumas estruturas de forma mais detalhada. Assim, ele pode avaliar a profundidade das lesões e outros detalhes, ajudando na detecção precoce não só de tumores, mas de outros problemas cutâneos.

A indicação desse exame vai depender da avaliação do especialista e não há uma periodicidade recomendada. Entretanto, é importante procurar o dermatologista sempre que perceber qualquer alteração na pele.

A tomografia de coerência óptica também pode ser usada para ajudar nesse tipo de diagnóstico, mas a técnica ainda está passando por aperfeiçoamentos. cancer-de-pele-ultrassom

Câncer de pele tem cura?

Pessoas com câncer de pele têm grandes chances de cura, especialmente quando o diagnóstico é precoce. Geralmente o tratamento envolve cirurgias para a retirada das áreas comprometidas e da região ao redor.

Quando o problema já está em estágio avançado e se espalhou por várias áreas, os médicos também indicam quimioterapia e radioterapia.

Mas como a doença se apresenta de diferentes formas em cada paciente, os tratamentos vão sofrer variações de acordo com a avaliação médica.

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Por Rafaélla Mantovani em 10/03/2023