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Trombose intestinal: causas, sintomas e tratamento

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A trombose intestinal, também conhecida como trombose mesentérica, é uma condição rara, mas grave, que afeta o suprimento sanguíneo para o intestino. Quando ocorre a trombose de uma ou mais artérias mesentéricas, as quais transportam o sangue rico em oxigênio para o intestino, pode resultar em danos ao tecido intestinal devido à falta de oxigênio e nutrientes.

Neste artigo, exploraremos as causas, sintomas e opções de tratamento para a doença.

Causas da Trombone Intestinal

A trombose intestinal, também conhecida como trombose mesentérica, é uma condição médica grave que ocorre quando um coágulo sanguíneo bloqueia uma ou mais das artérias mesentéricas, responsáveis por fornecer sangue oxigenado ao intestino. Essa obstrução resulta na privação de oxigênio e nutrientes no tecido intestinal, causando danos significativos. Diversos fatores de risco e condições médicas estão associados ao desenvolvimento da trombose intestinal.

A aterosclerose, um processo caracterizado pelo acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias, pode levar ao estreitamento desses vasos sanguíneos. Esse estreitamento facilita a formação de coágulos sanguíneos, aumentando o risco de trombose intestinal em pessoas com aterosclerose.

Indivíduos que possuem distúrbios de coagulação sanguínea, como a trombofilia, estão mais propensos a formar coágulos sanguíneos em suas artérias mesentéricas. Esses distúrbios afetam o sistema de coagulação natural do corpo, tornando-o mais suscetível a eventos trombóticos.

Já os pacientes com doença inflamatória do intestino (DII), como a doença de Crohn ou a colite ulcerativa, enfrentam um risco aumentado de trombose intestinal devido à inflamação crônica presente em seus sistemas digestivos. A inflamação constante pode tornar as artérias mesentéricas mais propensas à formação de coágulos.

Outro fator de risco inclui cirurgias abdominais prévias, pois essas intervenções podem causar danos às artérias mesentéricas, aumentando a probabilidade de trombose. Além disso, o tabagismo é um fator de risco, uma vez que o hábito de fumar está associado à aterosclerose, que, por sua vez, pode aumentar o risco de trombose intestinal.

Compreender essas causas e fatores de risco é essencial para a identificação precoce e o tratamento adequado da trombose intestinal, bem como para a adoção de medidas preventivas para aqueles que estão em maior risco. A conscientização sobre esses fatores desempenha um papel fundamental na prevenção de complicações graves relacionadas à trombose intestinal. trombose-intestinal

Sintomas mais comuns da trombose intestinal

Os sintomas da trombose intestinal podem variar de leves a graves e podem se manifestar de forma aguda. É importante estar ciente dos sinais de alerta, que incluem:

  • Dor abdominal intensa: A dor abdominal súbita e intensa é um dos sintomas mais comuns e graves. Pode ser contínua e geralmente não melhora com repouso;

  • Náusea e vômito: A presença de náuseas e vômitos frequentes pode ocorrer devido à falta de fluxo sanguíneo adequado para o intestino;

  • Diarreia ou sangue nas fezes: Em alguns casos, a trombose  pode levar à diarreia e, em casos mais graves, a presença de sangue nas fezes;

  • Distensão abdominal: O inchaço abdominal é outro sintoma comum, resultante da acumulação de gás e líquido no intestino afetado;

  • Febre: A trombose intestinal grave pode causar febre devido à inflamação do intestino.

Tipos de tratamento para a trombose intestinal

O tratamento da trombose intestinal é uma intervenção médica crítica que demanda ação imediata. O principal objetivo terapêutico consiste em restabelecer o fluxo sanguíneo adequado para o intestino, evitando a necrose do tecido intestinal.

Em casos onde a doença está mais severa, uma intervenção cirúrgica pode ser inescapável. Nesse contexto, procedimentos cirúrgicos podem ser empregados para remover o coágulo obstruindo as artérias mesentéricas ou mesmo parte do intestino que tenha sido prejudicada de forma irreversível.

Em algumas situações clínicas, é permitido a aplicação de procedimentos de trombólise. Estes procedimentos envolvem a administração de agentes medicamentosos específicos que têm a capacidade de dissolver o coágulo sanguíneo, restaurando assim o fluxo sanguíneo nas artérias mesentéricas.

Após a remoção do coágulo, a administração de anticoagulantes pode ser necessária para prevenir a recorrência da trombose. Estes medicamentos têm como função principal evitar a formação de novos coágulos sanguíneos, reduzindo assim o risco de futuros episódios trombóticos.

Quando a trombose intestinal está associada a condições médicas subjacentes, como a aterosclerose ou doença inflamatória do intestino (DII), é imperativo que essas condições subjacentes sejam tratadas de maneira adequada e contínua. O manejo eficaz dessas condições pode reduzir a probabilidade de novos episódios.

Em resumo, o tratamento da trombose intestinal é complexo e requer uma abordagem multidisciplinar, frequentemente envolvendo cirurgiões vasculares, gastroenterologistas e hematologistas. A prioridade máxima é a restauração do fluxo sanguíneo para o intestino e a preservação do tecido intestinal afetado, visando minimizar complicações a longo prazo e otimizar a recuperação do paciente.

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Por Rafaélla Mantovani em 14/10/2023