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Transtorno explosivo intermitente

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Transtorno explosivo intermitente ou TEI é um transtorno psicológico que atinge as pessoas e faz com que elas tenham ataques agressivos.

É comum conhecer alguém que possua esses ataques, aqueles amigos que discutem por qualquer coisa, e é preciso estar atento aos sinais porque esse é um indicativo de descontrole emocional extremo.

Portanto, este pode ser um sinal do desenvolvimento de uma doença psicológica que precisa de tratamento

Você sabe que é o transtorno explosivo intermitente?

Os portadores desse transtorno possuem ataques de fúria desproporcionais a realidade e muitas vezes acabam achando motivo em qualquer situação para interpretá-las mal ou para, literalmente, explodir.

Esse transtorno geralmente acomete mais homens do que mulheres e ele é desenvolvido na adolescência. Quando não cuidado, apresenta seus sintomas tardiamente com níveis de ataques de leves a severos.

Geralmente, por volta dos 25 a 35 anos surgem e dependendo do seu nível de desenvolvimento, chega a não somente ter os excessos de fúria somente na exaltação da pessoa, mas também na perda total de controle emocional o que acarreta também à agressão física.

O TEI costuma vir acompanhado de outros distúrbios emocionais como a depressão, transtorno de bipolaridade e ansiedade.

Sinais e sintomas

Os portadores do Transtorno Explosivo Intermitente para ser identificado precisa responder a alguns sinais que são avaliados pelos profissionais de saúde. Dois pontos sempre são muito bem analisados: a frequência e intensidade.

Essa avaliação profissional serve para identificar se de fato os sinais são positivos para um problema patológico, pois é muito comum as pessoas sentirem mais fúrias que outras. Entretanto, quando a frequência e intensidade fogem do comum aí devemos nos preocupar.

Portanto, o TEI pode ser classificado em leve ou severos. Os leves são os xingamentos, ameaças, jogar objetos e até gestos obscenos. Estes episódios devem acontecer 2 vezes por semana em um período de 3 meses.

As severas podem ser caracterizadas pela lesão corporal e níveis de agressividade mais altos. Esses episódios devem acontecer em média 3 vezes ao ano.

Entretanto, é importante lembrar que esses ataques são desencadeados por alguma situação, pode ser em um momento em que a pessoa se sente injustiçada ou contrariada por exemplo.

Além disso, temos outros sintomas que são bem evidentes quando esses episódios são recorrentes:
  • Comportamento reativo;

  • Ataques de raiva;

  • Agressões físicas e verbais;

  • Irritabilidade e impaciência;

  • Reações descontroladas que causam a destruição de objetos;

  • Aumento dos batimentos cardíacos;

  • Impulsividade;

  • Tensão muscular;

  • Descontrole emocional;

  • Enxaqueca;

  • Sudorese;

  • Tremores pelo corpo;

  • Sentimento de culpa, vergonha ou arrependimento após o ataque de raiva.
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Causas do TEI

Há possíveis causas para o transtorno explosivo, por se tratar de uma condição psicológica:

Fatores ambientais

Geralmente, crianças que crescem em ambientes com muita violência tendem a internalizar esse sentimento e desenvolver futuramente. O ideal para que as crianças não desenvolvam futuramente, é de que nos três primeiros anos de idade não haja contato com violência.

Fatores genéticos

A principal causa pode ser de fatores genéticos. Ele pode ser transmitido de pais para filhos e geralmente atinge famílias que possuem casos de TDAH e ansiedade.

Fatores biológicos

Geralmente portadores da síndrome podem ter seus níveis de serotonina abaixo do comum. Este hormônio é o responsável por ajudar no controle do humor.

Como tratar o transtorno explosivo?

O paciente com transtorno explosivo intermitente é avaliado por um psicólogo e por um psiquiatra. Esses dois profissionais avaliarão o paciente e os episódios causados para entender se de fato é o transtorno explosivo. Feito o diagnóstico, inicia-se o tratamento.

O psicólogo tem parte muito importante, já que é na terapia que esse paciente irá aprender a lidar e entender suas emoções. Dessa forma, o paciente aprenderá a controlar seus ataques e saberá quais são os seus principais gatilhos. Não há cura para o TEI, entretanto a terapia associada a demais tratamentos trazem maior qualidade de vida para esse paciente.

Em alguns casos, onde o transtorno é severo, há intervenção médica com o uso de medicamentos já que os níveis de serotonina quando estão muito baixos podem interferir e afetar o nosso humor.

Importância dos exercícios físicos para o tratamento do transtorno explosivo

Os exercícios físicos ajudam muito na prevenção e tratamento de doenças e quando falamos em doenças psicológica ele também tem parte importante. Quando estamos perto de pessoas felizes também ficamos felizes, quando estamos perto de pessoas tristes acabamos ficando triste, essa é uma lei natural do ser humano. Entretanto, quando praticamos atividades físicas, milhares de substâncias e hormônios são liberados e nos traz a sensação de bem estar.

Lidando com Familiares e Amigos com Transtorno Explosivo Intermitente

Lidar com um ente querido que sofre de TEI pode ser desafiador, mas há estratégias que podem ser úteis para manter relacionamentos saudáveis. Aqui estão algumas diretrizes:
  • Eduque-se: Busque informações sobre o TEI para entender melhor os sintomas e desafios que seu ente querido enfrenta;

  • Comunique-se de forma clara e não confrontacional: Evite ações ou palavras que possam desencadear explosões de raiva. Utilize uma comunicação clara e calma para expressar suas preocupações;

  • Estabeleça limites: É importante definir limites saudáveis e não tolerar comportamentos abusivos. Ao mesmo tempo, demonstre empatia e ofereça apoio durante os momentos difíceis;

  • Encoraje o tratamento profissional: Incentive seu ente querido a procurar ajuda profissional e ofereça-se para acompanhá-lo nas consultas, se ele se sentir confortável;

  • Cuide de si mesmo: Lidar com o TEI de outra pessoa pode ser estressante. Priorize sua própria saúde mental e busque apoio em grupos de apoio ou terapia individual, se necessário.
Portanto, essa prática quando aliada a demais tratamentos e de forma contínua pode sim trazer muitos benefícios.

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Por Rafaélla Mantovani em 22/12/2021