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Qual a relação da apneia do sono e obesidade?

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O sono é fator importante para a nossa saúde, mas será que existe uma relação entre a apneia do sono e a obesidade? Antes vamos entender o que é a Apneia do Sono e como ela interfere na qualidade do sono.

Apneia do Sono: o que é?

A Apneia do Sono ou Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) acontece durante o sono e consiste em obstruções totais ou parciais da respiração. Cerca de 32,9% da população tem apneia do sono. Foi essa a conclusão do estudo sobre a prevalência de apneia do sono publicado na revista Sleep Medicine  em maio de 2010, pelo Professor Sérgio Tufik do EPISONO. O EPISONO é um projeto de pesquisa importante, realizado a cada década para verificar a qualidade do sono e a influência dos distúrbios de sono na saúde de uma amostra representativa da população da cidade de São Paulo. Ela é capaz de fornecer dados importantes sobre o tema para a evolução científica, bem como para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Sintomas comuns 

A apneia do sono é uma doença crônica, progressiva e incapacitante quando não tratada. Ela traz alguns sintomas que acabam prejudicando a qualidade de vida do paciente. Como:
  • Sonolência excessiva diurna;
  • Ronco alto;
  • Dificuldade de concentração;
  • Sensação de cansaço ao acordar.
Atualmente o SAOS acabou se tornando um preditor da Obesidade. Em estudos realizados, observou-se que a doença caracteriza-se como o principal fator de risco para a síndrome e está presente em aproximadamente 70% dos indivíduos apneicos. Quem ronca está esforçando sua musculatura respiratória para além de seus limites, e está sobrecarregando o coração de trabalho. Ao longo do tempo o indivíduo que ronca pode ficar hipertenso, apresentar infarto do miocárdio ou derrame cerebral.

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Obesidade e a relação com a SAOS e demais doenças

Sabemos que a Obesidade é considerada um dos males do século. Ela é o principal fator de desenvolvimento de doenças como a Hipertensão, Diabetes, doenças respiratórias, entre outras. As principais causas para o desenvolvimento da Obesidade são a má alimentação e o sedentarismo.  Além disso, há o fator predisposição genética onde o paciente pode ter facilidade para ganhar peso com facilidade de acordo com seu histórico familiar. Entretanto, os primeiros fatores são possíveis de prevenir. Falando sobre a SAOS, a distribuição da gordura visceral pode interferir no distúrbio. A gordura na barriga (visceral) é a mais prejudicial e em seguida fica o aumento da circunferência do pescoço. No estudo publicado por Tufik, observou-se que 21,5% da amostra era obesa. A circunferência do pescoço é utilizada em triagem de pacientes portadores da síndrome, já que é uma medida não invasiva e de fácil aferição. A relação entre a SAOS e a obesidade pode ser explicada  de algumas formas. Além das alterações corporais mas regiões que possuem mais gordura como o pescoço, tórax e tecidos moles, são descritos mecanismos de ativação de vias do sistema nervoso simpático, vias inflamatórias e de estresse oxidativo. E esses fatores estão diretamente ligados ao desenvolvimento de doenças como a hipertensão arterial, Diabetes Tipo 2 e a resistência à insulina.

Como melhorar o sono e a qualidade de vida do paciente

A melhora na qualidade do sono e em hábitos de vida mais saudáveis resultam em qualidade de vida para esse paciente portador da SAOS, que também pode sofrer com a obesidade. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar esse paciente na melhora contínua de sua qualidade de vida através do sono, alimentação e exercícios físicos.

Eu estou

Existem algumas maneiras de melhorar as noites mal dormidas, separamos algumas dicas:
  • Evite o consumo de bebidas estimulantes na parte da noite;
  • Faça refeições leves;
  • Evite o uso de aparelhos eletrônicos duas horas antes de dormir;
  • Evite cochilar durante o dia;
  • Busque aliviar o estresse e a ansiedade.

Alimentação

A alimentação é fator primordial para ter uma boa qualidade de vida, reduzindo o consumo de produtos industrializados e aumentando o consumo de alimentos naturais. Consuma frutas, verduras, legumes e fibras, sempre que possível. Manter uma alimentação balanceada e distribuindo bem as calorias durante o dia, facilita no valor ideal de calorias a serem consumidos diariamente. Busque ajuda de um profissional habilitado, um Nutricionista por exemplo, para montar um cardápio  que se encaixe as suas necessidades.

Exercícios Físicos

A prática regular de exercícios físicos é extremamente necessária para manter uma vida saudável. O mais importante é entender junto do seu médico quais são os exercícios e intensidades ideais para você, sempre respeitando seus limites e com a ajuda de um profissional habilitado.

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Por Rafaélla Mantovani em 29/06/2022