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Poliomielite: o que é, sintomas e prevenção

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poliomielite ou pólio como é chamada, é causadora da paralisia. Ela pode afetar crianças e adultos e causa a perna da mobilidade dos membros inferiores. Antes, vamos entender um pouco sobre a história da Poliomielite.

Como surgiu a poliomielite?

A palavra tem origem greco-latina, onde "pólios= cinzente", "mielos=medula" e "ite=inflamação". Umas das primeiras descrições da doença foram feitas no século XIX, em meados de 1840 por Heine.

Após, um professor de Estocolmo, chamado Medin, observou a epidemia que acontecia na época e descreveu todas as formas clínicas da doença. Sem saber qual nome dar a doença, o Dr Wickman descreveu a natureza contagiosa da doença e relatou a existência de vários casos, ele usou o nome de “Moléstia de Heine-Medin”.

Já em 1908, Landstein e Popper descobriram que a doença era transmíssivel e causada por um vírus. Dessa forma, iniciaram as pesquisas e não pararam até hoje. No Brasil, os primeiros casos tiveram início em 1911. No mesmo ano um surto assustou o estado do Rio de Janeiro e após, outros surtos aconteceram em outras localidades do país.

Na última década de 80 tivemos a última epidemia da poliomielite, muito forte no nordeste. Com o uso das vacinas, a doença pôde ser controlada e hoje não assombra mais a população como antigamente.

Contudo, países como os EUA, mais especificamente em Nova York tem sofrido com surtos do vírus. A contaminação aconteceu na água dos esgotos. O que de fato se sabe, é que o cuidado com o saneamento básico precisa ser verificado e as precauções tomadas.

Além disso, a baixa adesão à vacina também assusta. É preciso alertar a população sobre os riscos da doença. Portanto, hoje trouxemos um conteúdo rico para entendermos melhor sobre a doença, suas causas, tratamentos e prevenção.

O que causa a poliomielite?

A poliomielite é causada por um vírus chamado de poliovírus, ele pode ser dividido em sorotipos 1,2 e 3.

Por seu um vírus contagioso ele pode ser transmitido por via fecal-oral, ou seja, o contágio acontece a partir do contato com fezes ou pessoas infectadas.

A paralisia pode acontecer ou não, isso vai variar de paciente para paciente e a depender do nível de infecção do vírus.

A multiplicação do vírus, depois que o paciente é infectado, acontece no intestino e garganta. Por ser o local de maior facilidade de penetração, o vírus ainda pode atingir a corrente sanguínea e atingir o cérebro.

Quando o vírus chega até o sistema nervoso ele destrói os neurônios motores e acaba causando a paralisia dos membros inferiores.

O perigo maior está nos neurônios centrais, que possuem o controle sob os músculos da deglutição e respiratórios.

Sintomas

O período de incubação da doença varia, mas acontece geralmente entre 7 e 14 dias.

A contaminação da poliomielite pode ser assintomática, na maioria dos casos. Entretanto, isso não quer dizer que a contaminação não aconteça já que o vírus é eliminado nas fezes.

Contudo, os sintomas podem variar de acordo com o nível de infecção pelo vírus.

Nos casos mais graves a paralisia dos membros inferiores pode acontecer, já que o vírus atinge os neurônios conforme citado anteriormente.

poliomielite Entre os sintomas mais comuns, temos:
  • febre;
  • mal-estar;
  • dor de cabeça;
  • dor de garganta e no corpo;
  • vômitos;
  • diarreia;
  • constipação;
  • espasmos;
  • rigidez na nuca;
  • meningite.

Diagnóstico para a poliomielite

O diagnóstico é feito através da apresentação dos sintomas, ou seja, através da avaliação clínica. São fundamentais os exames laboratoriais e de fezes para pesquisa do vírus. Além disso, para identificar a poliomielite também são realizados demais exames. Entre eles estão os exames de líquor, de anticorpos e eletroneuromiografia. Nesse momento, é muito importante entender de fato de os sinais e sintomas são da poliomielite já que outras doenças também podem afetar os neurônios motores.

Tratamento

Por ser uma doença viral, ela não possui uma linha de tratamento a ser seguida. Mas, existem alguns cuidados que devem ser tomados para evitar maiores complicações e até mesmo aumentar a mortalidade. O tratamento deve se concentrar no bem estar do paciente, fazendo com que ele não sinta dores e incômodos. Por isso, é muito importante o tratamento com os medicamentos para dor e desconforto intestinal e até mesmo urinário. Além disso, nos primeiros dias da paralisia é recomendado o repouso absoluto para reduzir os sintomas

Prevenção é o melhor caminho

A prevenção ainda é o melhor caminho. Para se prevenir da poliomielite é necessário realizar a vacinação seguindo o plano vacinal. Essa é uma das vacinas mais conhecidas  da infância, famosa por se apresentar como a vacina das gotinhas. Ela deve ser aplicada aos 2,3, 6 e 15 meses de idade. Até os 5 anos, as doses de reforço devem ser aplicadas anualmente. Ainda existe a intramuscular, que é indicada para pessoas com baixa imunidade.

Vacinação no Brasil

A vacinação acontece em todo o país e vai até o dia 30 de Setembro. Segundo o Ministério da Saúde, somente 35% das crianças foram imunizadas, número que ainda é baixo. Houve a prorrogação da campanha, já que a meta para a cobertura vacinal é de 95% até o final do mês. O grupo alvo são as 14,3 milhões de crianças menores que 5 anos, espalhadas pelo Brasil. Além disso, o Ministério da Saúde alerta para a vacinação de outras doenças presentes no plano vacinal. Entre elas está:
  • Hepatite A e B;
  • Penta (DTP/Hib/Hep B);
  • Pneumocócica 10 valente;
  • VIP (Vacina Inativada Poliomielite);
  •  VRH (Vacina Rotavírus Humano);
  • Meningocócica C (conjugada);
  • VOP (Vacina Oral Poliomielite);
  • Febre amarela;
  • Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba);
  • Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela);
  • DTP (tríplice bacteriana);
  • Varicela;
  • HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).
Essas são todas as vacinas disponíveis de maneira gratuita pelo Ministério da Saúde e que estão enquadradas no Plano de Vacinação Anual.

A vacinação de todas as doenças ajuda na prevenção e surgimento de vírus e surtos, de doenças já erradicadas como a Poliomielite por exemplo.

Leve seu filho para se vacinar e mantenha as vacinas em dia. A prevenção ainda é o melhor caminho!

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Por Rafaélla Mantovani em 14/09/2022