Pneumonia bilateral: o que é e quais são os sintomas

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A pneumonia é uma infecção pulmonar muito comum e que é responsável por milhares de mortes anualmente. Essa é uma condição que afeta principalmente as pessoas mais idosas, causando internações hospitalares, além de casos ainda mais graves. Mas um outro termo tem sido muito discutido recentemente: a pneumonia bilateral.

Neste artigo, explicaremos o que é essa doença, como ela se manifesta e quais são os principais fatores de risco. Para saber mais, continue a leitura!

O que é pneumonia bilateral?

A pneumonia bilateral é uma doença infecciosa que afeta os dois pulmões ao mesmo tempo. O paciente passa por uma redução na capacidade respiratória, apresentando uma série de sintomas incômodos.

Assim como a pneumonia convencional, sua causa pode ser por meio de fungos, bactérias ou vírus. As pessoas mais afetadas costumam ser aquelas com o sistema imune mais fraco, como portadores de doenças crônicas, crianças e idosos.

Sintomas da pneumonia bilateral

Os principais sintomas da pneumonia bilateral são os mesmos da convencional, aquela que afeta apenas um dos pulmões. Veja abaixo:

• Febre acima de 38ºC;
• Tosse constante e com excesso de catarro;
• Catarro amarelado;
• Dor no peito sempre que tosse ou respira;
• Maior dificuldade para respirar;
• Frequência respiratória maior;
• Fadiga intensa.

Outros sinais não tão comuns, mas que podem surgir a depender do caso são: unhas ou lábios arroxeados, confusão mental e mudança nos níveis de consciência. Nestes casos, o paciente pode estar em uma situação mais grave e por isso é imprescindível se atentar aos sintomas.

Assim que surgirem os primeiros sinais, busque ajuda médica imediatamente, pois é preciso iniciar o tratamento o quanto antes para evitar maiores complicações.

Fatores de risco

Como pudemos acompanhar, a pneumonia bilateral é uma condição ainda mais severa, se comparada com outras infecções pulmonares. Dessa forma, essa é uma doença que pode ser causada por uma série de fatores de risco, como: desnutrição, tabagismo, uso excessivo de álcool, entre outros.

A idade também é um fator importante, já que essa condição pode afetar crianças com menos de dois anos e idosos acima de 65 anos. Além disso, indivíduos com doenças pulmonares crônicas, como fibrose cística e asma, podem ser mais suscetíveis à pneumonia.

Outros fatores envolvem:

• Diabetes;
• Anemia;
• Doenças cardíacas;
• Uso excessivo de ar condicionado;;
• Resfriados mal curados;
• Entre outros.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da pneumonia bilateral deve ser realizado por um clínico geral ou por um pneumologista. Por isso, o primeiro passo é a avaliação do quadro clínico do paciente, analisando os sintomas e o histórico médico.

Exames

Além da avaliação clínica, o profissional deve solicitar alguns exames para comprovação do diagnóstico. O primeiro a ser solicitado é a oximetria ou gasometria, que serve para verificar os níveis de oxigênio no sangue.

Outros procedimentos importantes são o raio-x do tórax e a tomografia computadorizada, ambos para avaliação do pulmão e para identificar seu estado. Além deles, pode ser necessária a realização de exames de sangue, broncoscopia e cultura do líquido pleural.

Tratamento adequado para pneumonia bilateral

A pneumonia bilateral pode ser mais perigosa ao paciente, principalmente porque se localiza nos dois pulmões ao mesmo tempo. Por essa razão, é muito importante que o tratamento seja realizado de maneira adequada.

O médico deve ser o principal responsável pelo diagnóstico e pela indicação do tratamento, indicando os remédios necessários.

O profissional precisa analisar a gravidade do caso, sempre considerando alguns fatores, como: idade, sintomas e problemas crônicos de saúde que o paciente possa ter. Todos esses pontos contribuem para que o médico identifique se o tratamento pode ser feito em casa ou se será necessária a internação.

Na maioria dos casos, o paciente deve tomar antibióticos e analgésicos para o tratamento adequado. Casos mais simples podem ser tratados sem que seja necessário permanecer no hospital, já os mais graves podem precisar de acompanhamento médico constante, mantendo o paciente no hospital por alguns dias.

Papa é diagnosticado com pneumonia bilateral

Na última terça-feira (18), o Vaticano emitiu uma nota informando que o Papa Francisco foi diagnosticado com pneumonia bilateral. O pontífice teve sua agenda cancelada e as atividades do fim de semana na Santa Sé foram adiadas por conta de sua internação.

A doença é causada por microorganismos, podendo ser vírus, bactérias ou fungos. Além disso, a inalação de substâncias que afetam os pulmões pode ser a causa para o problema.

A condição é conhecida como bilateral, pois afeta os dois pulmões ao mesmo tempo, o que a torna um caso mais grave. Outro ponto importante é a idade do Papa, atualmente com 88 anos.

Considerações finais

A pneumonia é uma condição que, embora seja comum, pode ser muito perigosa para a saúde dos idosos e das crianças menores de dois anos. Além disso, pessoas com doenças pré-existentes e crônicas podem sofrer mais com essa doença, além de serem mais suscetíveis a maior gravidade.

De qualquer forma, com os primeiros sintomas é preciso procurar um pronto atendimento para identificar se o caso é simples ou se é preciso internação para tratar.

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Resumo

Quais são os fatores de risco para pneumonia?

Existem diversos fatores de risco para a pneumonia bilateral, dentre eles estão: álcool, ar condicionado, ar seco, infecção por vírus, bactérias ou fungos, alterações bruscas na temperatura, uso excessivo de ar condicionado, entre outros.

O que causa a pneumonia bilateral?

A pneumonia bilateral pode ser causada por um quadro de infecção polimicrobiana, responsável por afetar os dois pulmões ao mesmo tempo. Por isso, é importante procurar auxílio médico logo aos primeiros sintomas, evitando maior gravidade no caso.

O que é pneumonia bilateral?

É uma infecção pulmonar que atinge os dois órgãos simultaneamente. É importante ressaltar que a doença é mais perigosa para crianças menores de dois anos e idosos acima dos 65 anos.

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