De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, essa é uma condição causada pela intolerância permanente ao glúten, proteína presente em cereais como trigo, cevada e centeio. Quando alguém com a doença consome alimentos com glúten, o organismo reage de forma exagerada, causando uma inflamação no intestino delgado que prejudica a absorção de nutrientes essenciais.
Como consequência, podem surgir diversos sintomas, que vão desde desconfortos gastrointestinais, como diarreia e inchaço, até manifestações em outras partes do corpo, como anemia, fadiga crônica, dores articulares e até problemas de crescimento em crianças.
Por isso, ao longo deste artigo, você entenderá melhor o que é a doença celíaca, quais são os seus sinais mais comuns, como é feito o diagnóstico e, principalmente, qual é o tratamento ideal. Se você tem dúvidas sobre o assunto ou conhece alguém que conviva com a condição, continue a leitura e saiba como é possível ter qualidade de vida mesmo com restrições alimentares.
Diferentemente de uma simples intolerância ou sensibilidade ao glúten, a doença celíaca é crônica e hereditária. Isso significa que, uma vez diagnosticada, exige um tratamento contínuo e definitivo: a retirada total do glúten da alimentação.
Outro ponto importante é que a doença pode surgir em qualquer fase da vida, inclusive na idade adulta, e nem sempre apresenta sintomas evidentes. Por esse motivo, o diagnóstico pode levar tempo, o que reforça a importância de conhecer os sinais e procurar avaliação médica ao menor indício da condição.
Vale destacar que a doença celíaca pode se manifestar em qualquer idade, inclusive na fase adulta, e nem sempre apresenta sintomas clássicos.
Por isso, o diagnóstico pode demorar, o que reforça a importância de conhecer os sinais e buscar avaliação médica ao menor sinal de suspeita.
A primeira diferença ocorre nas origens dos problemas, já que a doença celíaca é autoimune genética, já a intolerância não envolve o sistema imunológico. Além disso, os sintomas são mais fortes em pessoas portadoras da doença.
É importante lembrar que a doença celíaca pode ser assintomática em alguns casos, o que reforça a importância da avaliação médica, especialmente quando há histórico familiar ou doenças autoimunes associadas.
O diagnóstico da doença celíaca deve ser feito por um médico, geralmente um gastroenterologista, com base na análise dos sintomas, do histórico familiar e de exames laboratoriais específicos.
Durante esse processo, é essencial que a pessoa esteja consumindo glúten normalmente, pois a retirada prévia da substância pode comprometer os resultados dos testes. Por isso, recomenda-se não iniciar uma dieta sem glúten antes de realizar a avaliação médica completa.
De modo geral, o diagnóstico envolve exames de sangue que detectam anticorpos relacionados à resposta imunológica ao glúten. Além disso, em muitos casos, é solicitada uma biópsia do intestino delgado por meio de endoscopia, a fim de identificar a inflamação característica da doença celíaca.
Portanto, o diagnóstico precoce é essencial não apenas para confirmar a condição, mas também para evitar complicações nutricionais e promover uma melhor qualidade de vida ao paciente.
Exames sorológicos: detectam anticorpos no sangue, como anti-transglutaminase tecidual (tTG-IgA) e anti-endomísio (EMA), que indicam resposta autoimune ao glúten.
Dosagem de IgA total: importante para validar os resultados dos testes sorológicos.
Biópsia do intestino delgado: feita por endoscopia, avalia o grau de inflamação e atrofia das vilosidades intestinais, confirmando o diagnóstico.
Teste genético (HLA-DQ2 e DQ8): pode ser usado em casos duvidosos, principalmente para excluir a doença.
Esses exames devem sempre ser solicitados e avaliados por um médico, que considerará os resultados em conjunto com os sintomas apresentados.
O tratamento para a doença celíaca consiste, exclusivamente, na eliminação total e permanente do glúten da alimentação. Isso significa retirar todos os alimentos que contenham trigo, centeio, cevada e seus derivados. Além disso, é necessário estar atento à contaminação cruzada, ou seja, quando um alimento sem glúten entra em contato com superfícies ou utensílios que manipularam alimentos com glúten.
Atualmente, não existe medicação capaz de curar ou neutralizar a resposta autoimune provocada pelo glúten. Dessa forma, manter uma dieta 100% livre dessa proteína é essencial para controlar os sintomas e evitar complicações, como desnutrição, osteoporose, infertilidade e até linfoma intestinal.
Para garantir um tratamento eficaz, o acompanhamento com um gastroenterologista e uma nutricionista especializada é fundamental. Esses profissionais orientam sobre a escolha dos alimentos, a leitura correta de rótulos, suplementações quando necessárias e formas de manter uma alimentação saudável e equilibrada, mesmo com restrições.
Com isso, é totalmente possível viver bem e com qualidade de vida após o diagnóstico da doença celíaca, desde que haja disciplina e orientação adequada.
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