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H1N1: o que é, como é feito o diagnóstico e a relação com a broncopneumonia

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A gripe H1N1, também conhecida como gripe suína, começou a ser muito falada no ano de 2009, muito por conta da sua rápida disseminação e os impactos causados na saúde pública. Mas afinal, o que é essa doença?

Neste artigo, falaremos mais sobre esse assunto, explicando como é feito o diagnóstico, o tratamento adequado e a sua relação com a broncopneumonia. Para saber mais, continue a leitura!

O que é H1N1? 

O H1N1 é um subtipo do vírus influenza A, frequentemente associado a surtos de gripe. Originalmente identificado em porcos, esse vírus  ganhou notoriedade em 2009 durante uma pandemia global, conhecida como a gripe suína, quando uma nova cepa se espalhou rapidamente entre seres humanos.

Vale destacar que essa infecção pode causar sintomas muito parecidos com os de uma gripe comum,  mas pode levar a complicações mais graves, como pneumonia e broncopneumonia, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas. 

O vírus é transmitido de pessoa para pessoa por meio de gotículas respiratórias e pode ser prevenido por meio da vacinação e medidas de higiene adequadas. O tratamento geralmente inclui antivirais, que são mais eficazes quando administrados nas fases iniciais da doença. h1n1

Quais são os sintomas do H1N1? 

Como citamos anteriormente, a H1N1 tem sintomas muito semelhantes aos  da gripe, como, por exemplo:
  • Febre repentina superior a 38°C;
  • Calafrios frequentes;
  • Tosse intensa;
  • Coriza;
  • Dor de garganta;
  • Dificuldade para respirar ou falta de ar; 
  • Dor de cabeça constante;
  • Dor nas articulações e nos músculos; 
  • Falta de apetite;
  • Náuseas e vómitos; 
  • Diarreia; 
  • Mal-estar geral;
  • Irritação nos olhos.
É importante ressaltar que os sinais podem ter um início repentino, com a infecção durante cerca de uma semana ou mais. Já os sintomas sistêmicos podem persistir por mais tempo e a febre é o mais importante deles. 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de influenza H1N1 é baseado nos sintomas apresentados pelo paciente. Os testes laboratoriais podem confirmar as suspeitas. Assim, o diagnóstico é feito, primeiramente, através da avaliação clínica, na qual o médico analisa os sintomas, o histórico e o estado de saúde do paciente. 

A confirmação só ocorre após a análise laboratorial que identifica a presença do vírus específico no corpo da pessoa. Os testes laboratoriais que podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico da H1N1 incluem: 

PCR:  Nesse caso, o médico pode indicar este exame, em que é coletada uma amostra das secreções do nariz ou garganta para verificar a presença do vírus. 

Teste rápido para pesquisa de antígeno: este teste é baseado na detecção de antígenos do vírus H1N1 nos tipos A e B, em amostras respiratórias. É importante, pois permite que o medicamento específico para o tipo do vírus presente no organismo seja recomendado precocemente, o que evita o agravamento da gripe H1N1. 

Todos os casos são considerados graves?

Não, nem todos os casos de H1N1 são considerados graves. A maioria das pessoas que contrai o vírus H1N1 experimenta sintomas semelhantes aos da gripe comum, como febre, tosse e dor de garganta, e se recupera sem maiores problemas com tratamento adequado e cuidados em casa. No entanto, há uma faixa de casos que pode evoluir para formas mais severas da doença. Dessa forma, grupos de risco, como crianças pequenas, idosos, mulheres grávidas e pessoas com condições de saúde crônicas ou imunossuprimidas, têm maior probabilidade de desenvolver complicações graves.  É importante ressaltar que essas complicações podem incluir pneumonia, broncopneumonia e agravamento de condições preexistentes, levando a hospitalizações e, em casos extremos, a complicações potencialmente fatais. Portanto, embora a maioria das infecções por H1N1 seja leve a moderada, é importante monitorar os sintomas e buscar atendimento médico se houver sinais de agravamento ou se a pessoa pertencer a um grupo de risco.

Qual a relação do H1N1 e da Broncopneumonia? 

Como citamos no tópico anterior, o H1N1 pode levar à broncopneumonia, uma complicação séria que ocorre quando o vírus causa inflamação nos pulmões e nas vias respiratórias.  Essa condição é caracterizada pela infecção e inflamação dos alvéolos pulmonares, resultando em acúmulo de líquido e pus, o que dificulta a respiração. Entretanto, indivíduos com H1N1 que apresentam sintomas graves, como dificuldade respiratória intensa, febre alta persistente e dor no peito, podem desenvolver broncopneumonia.  Um ponto importante é que a broncopneumonia é mais comum em grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas, e pode exigir tratamento médico intensivo para evitar complicações severas.

Como tratar esses casos?

O tratamento de H1N1 pode ser feito com o uso de medicamentos, já que se trata de uma condição que tem cura. Um dos remédios mais utilizados é o Tamiflu, mas que deve ser indicado após consulta com um profissional.  Além disso, o paciente com influenza precisa se manter em repouso, além de ingerir muito líquido e ficar em isolamento para não transmitir a doença para outras pessoas. 

Considerações finais

 Embora o H1N1 seja uma condição séria, ela tem cura. Assim, o grande problema acontece quando a doença acomete pessoas nos grupos de risco, como idosos, crianças, imunossuprimidos, entre outros. 

Por isso, a melhor forma de evitar problemas graves é por meio da prevenção, mas caso isso não ocorra, o ideal é procurar ajuda médica para entender a melhor forma de tratar a doença. 

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Por Equipe Mega Imagem em 20/08/2024