A novidade tem chamado a atenção de cientistas em todo mundo, já que o novo tipo sanguíneo é raro. O reconhecimento oficial aconteceu no início de junho de 2025 pela Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue (ISBT).
Neste artigo, falaremos mais sobre esse tema, mostrando quais são os impactos da descoberta. Para saber mais, continue a leitura!
O nome "Gwada" tem origem na região de Guadalupe (Guadeloupe), no Caribe, onde os primeiros casos foram identificados. Por sua raridade, pessoas com esse tipo sanguíneo enfrentam desafios em situações de transfusão, já que são compatíveis apenas com doadores igualmente raros.
Na época, a questão ficou sem respostas, surgindo apenas em 2019, quando técnicas avançadas de sequenciamento genético permitiram identificar a mutação específica no material genético do paciente.
A Agência de Sangue da França explicou que a mutação foi passada tanto pelo pai quanto pela mãe da mulher, o que a tornou a única pessoa compatível consigo mesma para possíveis transfusões.
O nome Gwada é uma homenagem a origem caribenha da paciente, nascida na Ilha de Guadalupe. Outro ponto que favoreceu a escolha do nome é a sonoridade universal, que facilita a compreensão em idiomas diferentes.
Vale destacar que a mulher é considerada a única pessoa compatível com seu próprio sangue, de acordo com o EFS.
Além do sistema ABO e do fator Rh (positivo ou negativo), existem mais de 30 sistemas sanguíneos reconhecidos, como Kell, Duffy e Diego. O Gwada negativo apresenta uma combinação de características tão específicas que não se encaixa nesses padrões convencionais.
Enquanto a maioria das pessoas pode receber sangue de doadores compatíveis dentro dos grupos ABO e Rh, indivíduos com sangue Gwada negativo só podem receber de doadores com o mesmo tipo, o que torna a doação e transfusão extremamente desafiadoras.
Essas diferenças exigem exames genéticos mais detalhados e atenção especial de bancos de sangue. A identificação desse tipo reforça a complexidade da tipagem sanguínea e a necessidade de expandir o conhecimento sobre variantes raras.
Outro ponto importante é que há uma ampliação do conhecimento acerca da diversidade genética que existe na população humana. Além disso, os cientistas conseguem desenvolver exames mais detalhados que ajudem a detectar outros grupos raros.
Eles só podem receber transfusões de doadores com o mesmo perfil sanguíneo, o que dificulta encontrar uma compatibilidade em bancos de sangue convencionais.
Além disso, o risco de reações transfusionais é alto caso haja erro na identificação, já que o sangue Gwada negativo possui ausência de antígenos específicos e, ao mesmo tempo, pode desenvolver anticorpos contra tipos mais comuns. Isso exige um protocolo mais rigoroso para análise, armazenamento e doação de sangue.
Por outro lado, pessoas com Gwada negativo tornam-se doadoras altamente valiosas para outras com ela tipagem. Por isso, bancos de sangue especializados em fenotipagem rara e registros internacionais de doadores são essenciais para garantir segurança e acesso em emergências.
A descoberta do Gwada negativo reforça a necessidade de conscientização sobre a doação de sangue raro e a importância da diversidade genética no sistema de saúde global.
Entretanto, o avanço da ciência e o fortalecimento de bancos de sangue especializados são essenciais para garantir segurança a quem possui esse tipo raro.
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