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Festas de fim de ano: como se preparar devido ao Covid-19

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As festas de fim de ano chegaram... Natal e Ano novo aproximam-se... Porém, infelizmente a pandemia causada pelo novo coronavírus, ainda não foi controlada. O fato é que festa de fim de ano remetem a uma sala cheia de pessoas com saudade umas das outras, que se reúnem por muitas horas para celebrar, geralmente em torno de uma mesa de jantar e em ambientes fechados. Essa pode ser a descrição de uma comemoração do Natal da forma que muitas famílias celebraram até hoje — e também de um cenário ideal para propagação do coronavírus. Lembremo-nos que as famílias em quase sua totalidade são compostas por idosos, os mais afetados durante a pandemia. Com a taxa de contágio da covid-19 em alta, a única forma de ter certeza de que você não passará uma doença para familiares e amigos é renunciando a uma comemoração presencial. Sabemos que isso é desafiador quando falamos em festas de fim de ano, então apresentamos algumas medidas que podem ser tomadas para reduzir os riscos e dar uma nova cara às comemorações neste ano.

Redução de danos para as festas de fim de ano

Em dezembro, a Fiocruz emitiu uma nota técnica alertando para o perigo de o sistema de saúde do Brasil colapsar após as festas de fim de ano. Isso porque  há surtos da covid-19 simultaneamente nas capitais e no interior, e a disseminação do vírus está em alta. Sendo assim, a recomendação primordial dos infectologistas é evitar passar as festas com pessoas de fora do seu núcleo familiar, para impedir a transmissão do coronavírus de um lar para outro. Apesar dos riscos evidentes, muitas famílias planejam comemorar o Natal com um encontro presencial — ainda que de forma diferente de outros anos.

Minimizar a quantidade de pessoas (e de residências)

A primeira dica é fazer as festas de fim de ano com o menor número possível de pessoas. Idealmente, a comemoração deve ocorrer só entre quem já vive na mesma residência. A recomendação é estar atento não só à quantidade de pessoas, mas também ao número de residências que serão misturadas, mantendo o uso da máscara de proteção. Por exemplo: um encontro entre dez pessoas tende a ser menos arriscado se cinco moram juntas em uma casa e outras cinco vivem em outra do que se cada uma das dez pessoas vive em uma casa diferente. Esse apontamento é feito por Vitor Mori, membro do grupo Observatório Covid-19 BR e pós-doutorando na Faculdade de Medicina na Universidade de Vermont (EUA), em entrevista concecida a BBC. Se possível, idosos e pessoas com comorbidades (grupos de risco) — obesos, diabéticos, hipertensos, pessoas com problemas pulmonares — devem evitar as festas. Claro que também são as pessoas que estão mais distanciadas e carentes neste momento, mas o ideal é que elas tomem mais medidas de cuidado do que as demais pessoas.

Muita ventilação nas festas de fim de ano

Se for fazer encontro, que seja em lugar aberto: jardim, laje, quintal, onde as partículas de vírus que estão no ar, vão se dissipar mais facilmente com o vento. Se a única opção for dentro de um apartamento, deixe todas as janelas abertas. Uma dica: coloque um ventilador próximo da janela e de frente para ela. Dessa forma, o ventilador funciona como um exaustor, puxando o ar de dentro e empurrando para fora. No entanto, ventiladores não devem gerar fluxo de ar diretamente de uma pessoa a outra, para evitar a contaminação. E lembre-se: as medidas de ventilação não dispensam os cuidados constantes com o distanciamento social, a higiene das mãos e o uso de máscaras.

Reduzir a duração das festas de fim de ano

Fazer encontros mais rápidos é outra sugestão dos especialistas, já que o risco aumenta com mais tempo de exposição.

Máscara e distanciamento sempre que possível

Os especialistas concordam em outro ponto: as máscaras devem ser usadas sempre que possível, retirando apenas na hora de comer ou beber. Além disso, evitar falar alto e cantar também ajuda na redução de riscos. Isso porque quanto mais forte a fala ou o canto, mais partículas são expelidas no ar.

Na hora de comer

Rodízio ou mesas separadas!!!! O momento da ceia pode ser o grande vilão, segundo médicos, já que as pessoas geralmente ficam próximas e precisam tirar as máscaras. Por esse motivo,  além do cuidado de evitar compartilhar objetos como talheres e copos, a recomendação é que se faça um rodízio para sentar à mesa na hora de comer. Caso houver apenas uma mesa, é aconselhado que os mais idosos comam primeiro, enquanto os outros ficam afastados e de máscara. Depois, invertem. Para quem tem mais espaço, outra opção é montar duas mesas separadas para que cada um dos núcleos não se misture na hora de tirar a máscara para fazer a refeição.

Evitar grandes deslocamentos

Os infectologistas concordam que viagens devem ser evitadas. Quem decidir fazer deslocamentos assim, deve priorizar ir de carro, de forma a evitar as aglomerações em aeroportos, aviões, ônibus, rodoviárias e em áreas comuns de hotéis.

Antes das festas, atenção redobrada aos sintomas

Fazer uma quarentena de 14 dias e confirmar estar sem o vírus com um exame PCR 72 horas antes do encontro ajudam muito a minimizar os riscos, caso contrário, opte por ficar em casa. Além disso, é essencial ter ainda mais atenção a qualquer sintoma, mesmo que estes forem apenas uma tosse ou coriza.

Encontros virtuais ou sem abraços

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça a ideia de que não há risco zero em festas de fim de ano — motivo pelo qual famílias e até mesmo governos devem avaliar seriamente o cenário local e decidir se os benefícios sociais dos encontros festivos superam o perigo dos casos de covid avançar.

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Por Kelma Yaly em 21/12/2020