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Carcinoma basocelular: sintomas e diagnóstico

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O carcinoma basocelular (CBC) é o tipo mais comum de câncer de pele, representando a maior parte dos diagnósticos relacionados à doença. Embora seja considerado um câncer de baixo potencial de agressividade, ele pode causar danos significativos quando não tratado, especialmente porque cresce silenciosamente e, em muitos casos, sem dor. Por isso, compreender seus sintomas e saber como o diagnóstico é realizado é essencial para garantir um tratamento precoce e eficaz.

O aumento da exposição solar ao longo dos anos, além de hábitos de vida e características individuais da pele, contribui para a incidência crescente do CBC. Apesar de ser um tumor que raramente se espalha pelo corpo, ele pode invadir tecidos vizinhos e gerar complicações que afetam a funcionalidade e a estética da região atingida, motivo pelo qual a detecção precoce é tão importante.

Neste artigo, falaremos mais sobre esse tema, mostrando como o diagnóstico é realizado. Para saber mais, continue a leitura!

O que é o carcinoma basocelular?

O carcinoma basocelular se origina nas células basais, que ficam na camada mais profunda da epiderme. Essas células são responsáveis pela renovação constante da pele, criando novas camadas que substituem as células antigas.

Quando ocorre uma alteração genética nesse processo de renovação, essas células começam a se multiplicar de forma anormal, originando o tumor.

Esse tipo de câncer está fortemente associado à exposição cumulativa ao sol e à radiação ultravioleta. Pessoas que trabalharam longos períodos ao ar livre, que sofreram queimaduras solares repetidas ou que têm histórico familiar da doença apresentam maior risco. Além disso, indivíduos de pele clara, olhos claros e cabelos claros tendem a ter menos proteção natural contra a radiação UV, aumentando sua vulnerabilidade ao desenvolvimento do CBC.

Embora o carcinoma basocelular seja mais frequente em pessoas acima de 50 anos, ele também pode ocorrer em adultos jovens, especialmente aqueles que têm alta exposição solar sem proteção adequada.

Seu comportamento geralmente é lento e localizado, mas não deve ser subestimado, pois pode destruir tecidos profundos, incluindo músculos, cartilagens e estruturas ósseas se não for tratado corretamente.

Sintomas do carcinoma basocelular

Os sintomas do carcinoma basocelular variam conforme o tipo e a profundidade da lesão, mas, na maioria dos casos, começam com pequenas alterações discretas na pele, o que explica por que muitos pacientes demoram a procurar ajuda médica. Identificar esses sinais é crucial para evitar que a lesão avance para estágios mais invasivos.

Lesões que não cicatrizam

Um dos sinais mais recorrentes é o aparecimento de uma ferida que simplesmente não cicatriza. Ela pode sangrar com facilidade, especialmente após pequenos traumas, como coçar ou esfregar a região. Diferente de machucados comuns, esse tipo de ferida permanece presente por semanas ou meses, ressurgindo mesmo após períodos de aparente melhora.

Nódulos perolados ou brilhantes

O carcinoma basocelular clássico costuma se apresentar como um nódulo pequeno, arredondado e de aspecto perolado. Muitas vezes, ele possui vasos sanguíneos aparentes na superfície, conferindo um brilho característico. Essas lesões costumam surgir em áreas expostas ao sol, como nariz, orelhas, testa e pescoço.

Manchas avermelhadas ou rosadas

Algumas variantes do CBC se manifestam como manchas levemente elevadas, avermelhadas ou rosadas, que podem descamar ou causar coceira leve. Em suma, esse tipo de apresentação costuma ser confundido com alergias ou dermatites, o que pode atrasar o diagnóstico.

Lesões escuras ou pigmentadas

Embora mais raras, as lesões pigmentadas podem lembrar uma pinta ou melanoma inicial, pois apresentam coloração marrom, azulada ou até preta. Ademais, esse tipo de CBC é mais comum em pessoas de pele mais escura e exige atenção especial, já que é facilmente confundido com outros tipos de tumores de pele.

Aspecto cicatricial

Outro formato possível é o carcinoma basocelular esclerodermiforme, que se parece com uma cicatriz esbranquiçada, endurecida e irregular. Como esse tipo de lesão é discreto e pouco chamativo, os médicos costumam diagnosticá-lo mais tarde, quando já está mais profundo.

Diagnóstico do carcinoma basocelular

O diagnóstico do CBC combina avaliação clínica detalhada, exames complementares e, quando necessário, análise laboratorial. Quanto mais cedo os médicos identificam o tumor, mais simples e menos invasivos se tornam os métodos de tratamento.

Avaliação dermatológica presencial

A consulta com um dermatologista é o primeiro passo. O médico observa a aparência da lesão, identifica possíveis variações de cor, formato e textura e verifica o tempo de evolução do problema.

Além disso, muitas vezes, apenas a experiência clínica já levanta forte suspeita de carcinoma basocelular, especialmente quando a lesão se encaixa nos padrões típicos.

Dermatoscopia

A dermatoscopia é um exame não invasivo que utiliza um aparelho específico para ampliar e iluminar a pele, permitindo visualizar detalhes invisíveis a olho nu. Dessa forma, ela ajuda a diferenciar o CBC de outras condições cutâneas e aumenta significativamente a precisão do diagnóstico inicial. Padrões vasculares, estruturas internas e características da superfície podem indicar com clareza a natureza da lesão.

Biópsia de pele

Quando o médico suspeita de carcinoma basocelular, ele realiza a biópsia para confirmar o diagnóstico. O procedimento consiste na remoção de uma pequena amostra da lesão para análise em laboratório. Com isso, esse exame identifica o tipo exato de tumor, sua profundidade e se há variantes mais agressivas presentes. A biópsia também ajuda a planejar o tratamento adequado.

Exames complementares em casos avançados

Quando o tumor apresenta infiltração profunda ou está em áreas mais complexas, como pálpebras ou nariz, o médico solicita exames de imagem. Ultrassom dermatológico, tomografia ou ressonância magnética ajudam a identificar a extensão da lesão e a planejar a abordagem cirúrgica de forma precisa.

Importância do diagnóstico precoce

Em resumo, detectar o carcinoma basocelular na fase inicial evita que ele se torne um problema de maiores proporções. O tratamento costuma ser simples nos primeiros estágios, muitas vezes resolvido com cirurgia pequena ou métodos pouco invasivos. Já quando a doença evolui sem acompanhamento, o tumor pode se expandir, comprometer tecidos profundos e exigir intervenções mais complexas.

Além disso, o diagnóstico precoce reduz os riscos estéticos, já que o câncer costuma afetar áreas expostas, como rosto e pescoço. Além disso, aada ciclo de tratamento bem-sucedido também contribui para reduzir recorrências futuras, já que pessoas que tiveram um CBC têm maior tendência a desenvolver novos tumores ao longo da vida.

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Por Equipe Mega Imagem em 21/11/2025