Tenossinovite Estenosante dos Flexores - Mega Imagem

Tenossinovite Estenosante dos Flexores

Blog › Tenossinovite Estenosante dos Flexores


A tenossinovite estenosante dos flexores, também conhecida como síndrome do túnel do carpo, é uma condição dolorosa que afeta os tendões dos músculos flexores da mão e do punho. Essa condição ocorre quando os tendões ficam inflamados e se tornam incapazes de deslizar suavemente através dos canais estreitos nos quais passam. Neste artigo, discutiremos as causas, sintomas e opções de tratamento para a tenossinovite estenosante dos flexores.

Causas da Tenossinovite Estenosante dos Flexores

A tenossinovite estenosante dos flexores é causada principalmente pelo uso excessivo ou repetitivo da mão e do punho. Atividades que envolvem movimentos repetitivos, como digitação, uso de ferramentas manuais e movimentos repetitivos de pinça, podem levar ao desenvolvimento dessa condição.

Além disso, certos fatores de risco, como idade avançada, histórico familiar e condições médicas preexistentes, como artrite reumatoide, diabetes e obesidade, aumentam a probabilidade de desenvolver a tenossinovite estenosante dos flexores.

Sintomas da Tenossinovite Estenosante dos Flexores

Os sintomas da tenossinovite estenosante dos flexores geralmente começam gradualmente e podem piorar com o tempo. Os sintomas comuns incluem:
  • Dor na região do punho, que pode se estender ao antebraço e à mão;
  • Sensação de queimação ou rigidez na mão e no punho;
  • Fraqueza na mão, dificultando atividades como segurar objetos;
  • Estalos ou travamentos dos dedos ao movê-los;
  • Sensação de formigamento ou dormência nos dedos, especialmente no polegar, indicador, médio e anelar.
Tenossinovite-estenosante-dos-flexores

Diagnóstico

Para o diagnóstico da tenossinovite estenosante dos flexores, o médico geralmente realiza uma avaliação clínica detalhada, levando em consideração os sintomas relatados pelo paciente e realizando um exame físico específico da área afetada. No entanto, em alguns casos, exames complementares podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e descartar outras condições semelhantes. Os exames que podem ser utilizados incluem:

Radiografias

Embora as radiografias não mostrem diretamente os tendões, podem ser solicitadas para descartar outras condições, como fraturas ósseas ou deformidades articulares.

Ultrassonografia

A ultrassonografia pode fornecer imagens em tempo real dos tendões e estruturas adjacentes, permitindo a visualização direta de possíveis inflamações, espessamentos ou irregularidades dos tendões.

Ressonância Magnética (RM)

A RM é uma técnica de imagem avançada que pode fornecer imagens detalhadas dos tecidos moles, incluindo tendões e bainhas tendinosas. Ela pode ajudar a identificar inflamação, estreitamento dos canais e possíveis alterações estruturais nos tendões.

É importante ressaltar que nem todos os casos de tenossinovite estenosante dos flexores exigem a realização desses exames complementares. O médico determinará a necessidade deles com base na gravidade dos sintomas, na resposta ao tratamento inicial e na suspeita de outras condições associadas.

É sempre recomendável consultar um médico especializado em mãos ou um ortopedista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado para a tenossinovite estenosante dos flexores.

Tratamento

O tratamento da tenossinovite estenosante depende da gravidade dos sintomas. Nas fases iniciais, medidas conservadoras podem ser eficazes.

Essas medidas incluem:
  • Repouso: Evitar atividades que agravem os sintomas e descansar a mão e o punho afetados;
  • Imobilização: O uso de uma tala ou órtese pode ajudar a imobilizar a área afetada, aliviando a pressão nos tendões e permitindo a cicatrização;
  • Fisioterapia: Exercícios específicos podem fortalecer os músculos ao redor do punho e melhorar a função e a mobilidade;
  • Medicamentos: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser prescritos para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Em alguns casos, injeções de corticosteroides podem ser recomendadas para diminuir a inflamação localizada nos tendões.

Se as medidas conservadoras não proporcionarem alívio adequado ou se a condição estiver em estágio avançado, pode ser necessário considerar opções de tratamento mais invasivas.

Nesses casos, a cirurgia pode ser recomendada para liberar os tendões afetados e aumentar o espaço disponível para seu deslizamento suave. A cirurgia geralmente é realizada de forma minimamente invasiva, usando técnicas de vídeo-endoscopia ou uma pequena incisão.

Durante o período pós-cirúrgico, é essencial seguir as orientações do médico em relação ao repouso, imobilização e reabilitação. A fisioterapia desempenha um papel crucial na recuperação, ajudando a restaurar a força, a flexibilidade e a amplitude de movimento do punho e da mão.

Dicas para Prevenir a Tenossinovite Estenosante dos Flexores

Embora nem sempre seja possível evitar completamente a tenossinovite estenosante dos flexores, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver essa condição:
  1. Faça pausas regulares durante atividades repetitivas que envolvam a mão e o punho;
  2. Mantenha uma postura adequada durante a realização de tarefas manuais ou digitais;
  3. Realize exercícios de aquecimento e alongamento antes de atividades que envolvam movimentos repetitivos
  4. Use ferramentas ergonômicas e adaptações adequadas para reduzir a sobrecarga nos tendões
  5. Mantenha um peso corporal saudável e pratique exercícios regulares para fortalecer os músculos e reduzir a pressão sobre as articulações.
Ao adotar medidas preventivas e procurar ajuda médica quando necessário, é possível minimizar o impacto da tenossinovite estenosante dos flexores e manter uma boa saúde das mãos e dos punhos

Precisando realizar seus exames e manter a saúde em dia? Conte com a Mega!

Agende seus exames on-line, clique aqui!

Baixe o MEGAPP!
Basta acessar a Play Store ou App Store e baixar o APP que aparece como “Mega Imagem-Agendamento”.

Já segue a Mega nas Redes Sociais?
Acesse nossos canais: FacebookYoutube Instagram, Linkedin.




Por Rafaélla Mantovani em 20/05/2023