Hoje entenderemos melhor o que é a doença, quais são os sintomas, tipos de tratamento e diagnóstico.
Algumas doenças são associadas a síndrome, contudo uma infecção comum que causa a diarréia (bacteria Campylobacter) se tornou uma das causas mais comuns.
Por ser uma doença rara, o Ministério da Saúde realiza o controle através de internações e casos específicos.
Segundo o Ministério da Saúde, outras infecções podem causar a Síndrome de Guillain Barré. Entre elas está a Zika, Chicungunya, Vírus Epstein-Barr, sarampo, víruas da influenza A, Mycoplasma pneumoniae, Hepatite A, B e C, HIV e entre outros.
Ainda é muito difícil encontrar a causa evidente da doença, mas a tentativa de diagnóstico pode ser feita através da análise do líquido cefalorraquidiano, conhecido também como líquor e um exame eletrofisiológico. É necessário conversar com o médico para para estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças autoimunes e neuropatias, como a poliomielite e o botulismo, que também podem provocar déficit motor.
Os sintomas aparecem aos poucos, inicialmente a doença começa pela sensação de dormência nas extremidades dos membros inferiores nos pés e pernas, após para os braços e mãos. Além disso, dores neuropáticas lombares também são comuns que atingem os nervos, medula da coluna ou no cérebro.
Os sintomas principais são a fraqueza muscular ascendente, além disso pode haver a redução ou a ausência de reflexos.
Além desses sintomas também pode haver sonolência, confusão mental, coma, crise epiléptica, alteração do nível de consciência, perda da coordenação muscular, visão dupla, fraqueza facial, tremores, redução ou perda do tono muscular, dormência, queimação ou coceira nos membros.
O médico pode solicitar uma série de testes, como análise do líquido cefalorraquidiano (líquido que envolve o cérebro e a medula espinhal), eletromiografia (avaliação da atividade elétrica dos músculos) e estudos de condução nervosa (avaliação da velocidade de condução dos impulsos elétricos nos nervos).
Esses testes ajudam a descartar outras doenças neurológicas e confirmar o diagnóstico de SGB. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais eficaz será o tratamento.
Não existe uma cura definitiva para a Síndrome de Guillain-Barré, mas existem opções de tratamento disponíveis para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação. O tratamento geralmente envolve cuidados de suporte e gerenciamento das complicações.
Em alguns casos, é necessário hospitalização para monitorar a função respiratória e fornecer suporte respiratório, se necessário. A terapia de reabilitação desempenha um papel crucial na recuperação, ajudando os pacientes a recuperar a força muscular e a função motora.
Além disso, medicamentos imunossupressores e imunoglobulina intravenosa podem ser usados para diminuir a resposta imunológica e reduzir a inflamação.
É possível também fazer um tratamento com Imunoglobulina Intravenosa e plasmaférese.
Os mecanismos exatos pelos quais a IVIG atua no tratamento da SGB ainda não são completamente compreendidos, mas há várias teorias. Acredita-se que a IVIG possa atuar inibindo a atividade dos anticorpos prejudiciais ao sistema nervoso periférico e modulando a resposta imunológica desregulada.
A IVIG pode reduzir a inflamação e a destruição dos nervos, promovendo a remielinização e a regeneração dos nervos danificados. Além disso, a terapia com IVIG pode ter efeitos imunomoduladores e anti-inflamatórios, que ajudam a estabilizar a resposta imunológica do corpo.
O tratamento geralmente é administrado em altas doses durante um período de cinco dias. Os benefícios da terapia podem começar a ser observados dentro de algumas semanas, embora a recuperação completa possa levar mais tempo. É importante ressaltar que a terapia com IVIG pode ter efeitos colaterais, como dores de cabeça, reações alérgicas, náuseas e febre.
A plasmaférese funciona removendo os anticorpos prejudiciais e outros componentes do plasma que podem estar envolvidos na resposta autoimune na SGB. Isso ajuda a reduzir a inflamação e a destruição dos nervos periféricos.
O processo de plasmaférese geralmente requer múltiplas sessões, com uma média de cinco a sete sessões em dias consecutivos. Cada sessão pode durar várias horas. Assim como a terapia com IVIG, a plasmaférese pode ter efeitos colaterais, como pressão arterial baixa, alterações na frequência cardíaca, cãibras musculares e fadiga.
A decisão sobre qual tratamento utilizar, IVIG ou plasmaférese, depende de vários fatores, incluindo a disponibilidade dos recursos necessários, a gravidade da doença, a preferência do paciente e a experiência clínica do médico.
Em alguns casos, a IVIG e a plasmaférese podem ser usadas em combinação para maximizar os benefícios. Essa abordagem combinada pode ser especialmente útil em casos graves de SGB ou quando não há melhora significativa com um único tratamento.
O prognóstico da Síndrome de Guillain-Barré varia de paciente para paciente. A maioria das pessoas experimenta uma recuperação completa, embora o processo possa ser lento e levar semanas ou meses. Alguns podem ter sequelas neurológicas permanentes ou enfrentar um curso mais prolongado de reabilitação.
É importante notar que, embora seja uma doença séria, a taxa de mortalidade associada à SGB é relativamente baixa. No entanto, complicações como infecções respiratórias, embolia pulmonar e disfunção autonômica podem aumentar o risco de complicações graves.
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