Neste artigo, falaremos sobre o uso dos remédios para dormir e a relação deles com a demência. Para saber mais, continue a leitura!
Há também os benzodiazepínicos , medicamentos tarja preta, como o Alprazolam, Clonazepam e Midazolam, conhecidos como Rivotril.
Alguns antipsicóticos, antidepressivos e anti-histamínicos podem ser usados para auxiliar no sono, mesmo que este não seja o objetivo principal do remédio.
É preciso entender que uma noite mal dormida pode ser prejudicial para o funcionamento do organismo, trazendo diversos problemas de saúde, além de desequilíbrio aos hormônios.
A insônia é um distúrbio que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo, reduzindo sua capacidade de adormecer ou continuar o período de sono sem interrupções.
Alguns casos são agudos, quando o transtorno é passageiro, passando em poucos dias. Normalmente, eles ocorrem quando a pessoa passa por alguma mudança de hábito ou quando tem picos de ansiedade e/ou estresse.
Já os casos crônicos são aqueles em que o indivíduo tem os mesmos sintomas dos casos agudos. Entretanto, nessas situações, a recorrência é bem maior, podendo acontecer várias vezes na mesma semana.
Ainda não é possível saber o motivo dessa relação, afinal, a demência é uma condição que apresenta muitas dúvidas.
A pesquisa durou cerca de 15 anos, utilizando 3.068 participantes. Cada um deles preencheu um formulário com perguntas sobre os medicamentos utilizados e a frequência.
Isso acontece porque alguns desses remédios podem apresentar efeitos colaterais que afetam a função cognitiva, podendo ser muito preocupantes em pessoas com predisposição ao desenvolvimento de demência.
Os remédios que podem estar associados ao risco de demência são:
Anticolinérgicos: Podem causar confusão, desorientação e outras alterações cognitivas; Antihistamínicos: (ex. Diphenhydramine, Benadryl); Antidepressivos tricíclicos: (ex. Amitriptilina, Nortriptilina); Antipsicóticos mais antigos: (ex. Clorpromazina); Benzodiazepínicos: Utilizados para ansiedade e insônia, mas podem causar sedação e confusão; Opióides: Usados para dor, mas podem causar efeitos sedativos e confusos; Medicamentos para pressão arterial: Alguns podem causar confusão ou alterações na cognição, especialmente em doses elevadas ou em combinação com outros medicamentos.
Vale destacar que, qualquer remédio que altere a função cognitiva, precisa ser monitorado por um profissional da saúde qualificando. Ele será o responsável por avaliar os benefícios e os riscos, além de ajustar o tratamento de acordo com o necessário.
Esses remédios não precisam de receita quando sua dosagem é abaixo de 10 mg. Já para doses maiores, o paciente precisa apresentar uma receita azul para compra.
Os benzodiazepínicos, como o Rivotril e o Midazolam, por exemplo, são medicamentos controlados. Eles causam dependência quando são usados por um longo tempo.
Nesses casos, é preciso considerar alguns aspectos. Caso esses remédios sejam usados em conjunto com outros para o tratamento de depressão e ansiedade, podemos dizer que não é errado. O problema ocorre quando eles são tomados sozinhos, com a intenção de resolverem os problemas de sono.
Além dessa questão, é preciso se atentar aos riscos do desenvolvimento de dependência do medicamento. Por isso, em caso de transtornos do sono, procure ajuda médica antes de decidir pelo uso de qualquer remédio.
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