A boa notícia?
Ela pode ser monitorada através do exame de densitometria óssea. Por meio deste exame é realizado a medida da densidade mineral óssea e assim, detectar a osteoporose.
No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que o densitômetro precisa executar uma tarefa de calibração cruzada para permitir a comparação com exames anteriores quando o exame é realizado em outro equipamento.
Desta forma, é possível saber exatamente quando a diferença de valores representa uma diferença real e significativa.
A possibilidade de reproduzir o posicionamento do exame anterior garante também maior precisão de resultados e de comparação.
Os resultados do exame podem ajudar o médico a dizer se o tratamento para a osteoporose é necessário e ajudar a monitorar a eficácia desse tratamento com o objetivo de diminuir o risco de fraturas.
Também pode mostrar o percentual de gordura corporal (dxa para composição corporal).
Além disso, é importante para monitorar e diagnosticar impactos de distúrbios nutricionais- caquexia, sarcopenia, anorexia e obesidade - ou mesmo de ganho de massa muscular em esportistas.
Entenda a diferença entre os exames: A medida da densidade mineral óssea obtida pelo aparelho de densitometria óssea é acurada e precisa.
O monitoramento da densidade mineral óssea é uma importante ferramenta para avaliar resposta ao tratamento medicamentoso, mas o entendimento das limitações do procedimento são importantes para a prática clínica.
O erro de precisão da tecnologia e o que muda na densidade que é clinicamente significante (mínima mudança significativa) são conceitos importantes para interpretar resultados e fazer decisões apropriadas de tratamento. (posições oficiais da International Society Clinical Densitometry)
As taxas médias de mortalidade pairavam em 5,5% durante a internação hospitalar, 4,7% ao fim de um mês de seguimento, 11,9% com três meses, 10,8% com seis meses, 19,2% com um ano e 24,9% com dois anos.
Ou seja, para poder fazer isso é necessário um complexo processo de calcular o valor da mínima variação significativa (MVS) entre instalações, a chamada calibração cruzada, para que seja possível entender a partir de qual valor de aumento ou diminuição o seu médico pode considerar como significativo.
De modo geral recomenda-se que os pacientes retornem ao mesmo aparelho de densitometria óssea onde realizou seu estudo anterior mais recente, visto que em serviços certificados (exemplos do pro-quad, ONA e PADI) os valores de mínima variação significativa (MVS )/ testes in vivo de precisão já são conhecidos e não excedem valores máximos estabelecidos (posições oficiais da international society clinical densitometry).
Neste caso é necessário:
Desta forma, pacientes podem ser medidos individualmente em ambos os aparelhos no mesmo dia ou, idealmente, em dias diferentes, mas não com mais de 30 dias de intervalo.
Além disso, é importante medir os locais anatômicos comumente medidos na prática clínica, geralmente coluna e fêmur proximal.
Calculados os valores de mínima variação significativa (MVS) médio entre o primeiro aparelho índice e a nova máquina usando a ferramenta de calibração cruzada de máquina ISCD DXA.
Com estes valores de mínima variação significativa (MVS) médio para comparação entre os dois sistemas. As comparações quantitativas entre sistemas só podem ser feitas se a calibração cruzada for realizada para cada local do esqueleto comumente medido para monitoramento.
Assim, uma vez estabelecida a equivalência de calibração cruzada in vivo, a estabilidade a longo prazo de todos os sistemas deve ser cuidadosamente monitorada com varredura frequente de um phantom oficial externo adequado segundo as posições oficiais da ISCD 2019 para adultos em todos os dispositivos de calibração cruzada.
A estabilidade de uma média de medidas da densidade dos fantons em cada sistema deve estar dentro de 0,5% do valor estabelecido no momento da calibração cruzada.
Os valores de mínima variação significativa (MVS) entre máquinas não deve ser aplicado a pacientes que tenham os dois exames feitos em um único dispositivo.
Um valor de mínima variação significativa (MVS) intra-máquina separado, estabelecido usando as varreduras duplicadas no segundo dispositivo durante o processo de valores de mínima variação significativa (MVS) generalizado (gLSC) deve ser usado para qualquer paciente com ambas as varreduras em um único dispositivo.
E lembre-se: as instalações devem estar em conformidade com os regulamentos aplicáveis localmente em relação ao DXA.
Se uma avaliação de calibração cruzada não for realizada, nenhuma comparação quantitativa com a máquina anterior pode ser feita. Consequentemente, uma nova densidade mineral óssea de linha de base e mínima variação significativa (MVS) intra-sistema devem ser estabelecidos.
Portanto, se você realiza exames de densitometria em clínica com certificação de qualidade ONA, PADI ou PRO-QUAD, a princípio não troque de aparelho sem uma boa justificativa ou necessidade.
Precisando realizar seus exames e manter a saúde em dia? Conte com a Mega!
Agende seus exames on-line, clique aqui!
Baixe o MEGAPP!
Basta acessar a Play Store ou App Store e baixar o APP que aparece como “Mega Imagem-Agendamento”.
Já segue a Mega nas Redes Sociais?
Acesse nossos canais: Facebook, Youtube Instagram, Linkedin.