Com isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem olhado com atenção às consequências desse vírus. Por isso, neste artigo, falaremos mais sobre esse tema, apontando se há ou não o risco de uma nova pandemia. Para saber mais, continue a leitura!
É importante destacar que até os cinco anos de idade, boa parte das crianças é infectada por esse vírus. Além disso, o pico das infecções ocorre entre o fim do inverno e o início da primavera.
O diagnóstico do Metapneumovírus Humano (HMPV), um vírus respiratório comum que pode causar desde sintomas leves até doenças respiratórias graves, envolve uma combinação de avaliação clínica e métodos laboratoriais. O HMPV é frequentemente confundido com outros vírus respiratórios, como o vírus sincicial respiratório (VSR) e o vírus da gripe (influenza), devido à similaridade dos sintomas. Por isso, métodos específicos são necessários para confirmar a infecção.
RT-PCR (Transcrição Reversa seguida de Reação em Cadeia da Polimerase) Este é o método mais sensível e específico para detectar o HMPV. Ele identifica o material genético do vírus (RNA) em amostras clínicas, como swabs nasofaríngeos, aspirado nasal ou secreção brônquica.
Imunofluorescência Indireta e ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) Esses métodos detectam a presença de antígenos do HMPV ou anticorpos específicos no sangue do paciente. Embora menos sensíveis que o RT-PCR, são úteis em alguns cenários clínicos.
Cultura Viral O HMPV pode ser cultivado em laboratório utilizando linhagens de células especializadas. No entanto, esse método é mais demorado e requer infraestrutura avançada, sendo menos utilizado na prática clínica.
Testes Rápidos Testes rápidos baseados em imunocromatografia estão disponíveis, mas sua sensibilidade e especificidade são inferiores ao RT-PCR.
Lavagem nasal com solução salina e descongestionantes também podem ser utilizados para melhorar a congestão nasal, especialmente em crianças. Em situações mais graves, como bronquiolite ou pneumonia, pode ser necessário suporte respiratório, incluindo oxigenoterapia para corrigir a saturação de oxigênio.
Vale destacar que, em casos críticos, a ventilação mecânica pode ser requerida. Pacientes pertencentes a grupos de risco, como crianças pequenas, idosos, imunocomprometidos ou aqueles com doenças crônicas, muitas vezes necessitam de hospitalização para monitoramento e cuidados intensivos.
Embora o HMPV seja um vírus, ele pode predispor os pacientes a infecções bacterianas secundárias, como otite média ou pneumonia bacteriana; nesses casos, o uso de antibióticos é indicado apenas quando há confirmação de coinfecção bacteriana. Além disso, medidas de higiene e isolamento de casos confirmados ajudam a prevenir a disseminação do vírus.
É preciso lembrar que em locais com climas temperados, as epidemias sazonais são comuns, incluindo as gripes e resfriados.
As autoridades chinesas informaram a OMS que o sistema de saúde não está sobrecarregado, atendendo uma quantidade inferior de pacientes se comparada ao ano anterior.
O HMPV já está amplamente disseminado na população humana e a maioria das pessoas é exposta a ele durante a infância, desenvolvendo algum nível de imunidade. Embora não exista imunidade duradoura contra o vírus, o que permite reinfecções ao longo da vida, essas tendem a ser menos graves em pessoas saudáveis. No entanto, o vírus pode causar complicações severas em grupos vulneráveis, como crianças pequenas, idosos e imunocomprometidos, especialmente em surtos sazonais.
Para que uma pandemia ocorra, seria necessário que o vírus sofresse uma mutação significativa que aumentasse sua transmissibilidade, letalidade ou capacidade de escapar da imunidade existente, algo que não foi observado até agora.
A vigilância epidemiológica continua importante para monitorar mudanças no comportamento do HMPV e evitar surpresas, já que fatores como densidade populacional, viagens globais e mudanças climáticas podem influenciar a dinâmica de transmissão de doenças infecciosas.
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