Os estudos indicam que dois vírus comuns começaram a circular após a redução das restrições contra a Covid-19, causando casos graves de hepatite aguda. Crianças de 35 países foram afetas e cerca de 12 no próprio Reino Unido precisaram de um transplante de fígado para sobreviver.
As duas equipe de pesquisadores de Londres e da Escócia, acreditam que as crianças menores perderam a resistência a dois vírus: adenovírus e vírus adeno.
O adenovírus é responsável por causar resfriados e dores no estômago. Já o vírus adeno não causa doença, mas precisa de um vírus auxiliar para afetar o corpo humano, como o adenovírus.
A bile e um líquido verde que fica dentro de uma bolsa localizada junto ao contorno inferior do fígado, que ajuda a "quebrar" as gorduras.
Além disso, produz proteínas como a albumina, que são os transportes de alguns hormônios. Auxilia na coagulação do sangue e também ajuda a eliminar substâncias como alguns medicamentos que ingerimos, além de filtrar o sangue.
O fígado elimina toxinas e elementos danosos ao organismo advindos dos alimentos ingeridos.
Por isso, a saúde entra em risco quando o órgão adoece, já que o processo de filtragem fica comprometido.
Nesse cenário, a prevenção das doenças hepáticas e o diagnóstico precoce são as maiores ferramentas para evitar que o fígado seja lesionado. Grande parte das doenças crônicas do fígado é assintomática o que dificulta o diagnóstico.
Ela se manifesta de maneira severa e não possui relação com os vírus das hepatites virais (A, B, C, D e E).
A insuficiência renal, nesses casos, é rara. É importante ressaltar que esses casos são muito isolados e estão sendo estudados. Os estudos produzidos por cientistas de Londres e da Escócia ainda serão revisados.
Nessa entrevista a Dra Heloiza Ventura deixa um alerta para os sinais que a Hepatite pode trazer.
Além disso, podemos citar também o uso em excesso de medicamentos e substâncias que acabam causando a hepatotoxidade no fígado.
Muitas doenças autoimunes também precisam de atenção, já que com o uso de medicamentos para o tratamento, pode haver intoxicação e comprometimento do fígado.
Foi detectado o AAV2 em boa parte das amostras de sangue ou de fígado. Essa família de vírus foi encontrada nas amostras que já possuíam o adenovírus.
Os AAVs precisam de uma proteína de um parente viral para se replicar, como o adenovírus ou herpesvírus. Praticamente, boa parte das pessoas é infectada pelo AAV2 quando criança, próximo dos 10 anos, mas ele fica adormecido nas células até que esse vírus auxiliar apareça e ative.
Alguns pacientes com hepatite também tinham o adenovírus. Entretanto, o vírus é comumente encontrado em crianças saudáveis e também foi encontrado em crianças com hepatite por outro motivo.
A Covid-19 foi descartada como um suspeito inicial, já que as taxas de infecção não eram mais altas que as médias de casos na Escócia.
Contudo, até que se iniciassem os estudos não era possível tirar qualquer conclusão. Os ingleses e escoceses afirmaram que o vírus SARS-cov não possui relação direta com a infecção dos pequenos, mas que o relaxamento nas medidas de proteção podem sim ter aumentado o número de casos.
Isso porque as crianças passaram longos períodos em isolamento e com proteção rígida, perdendo o contato com demais crianças e os ambientes externos. Dessa forma, acabam não criando a resistência que seria comum na idade, por vírus e bactérias que toda criança tem contato durante a vida.
Por isso, os estudiosos deduzem que as crianças foram expostas ao "coquetel de vírus" sem que tivessem a proteção natural.
Ele codifica moléculas na superfície das células e ajuda o corpo a moldar as respostas do corpo aos patógenos - que são as bactérias, fungos, e demais protozoários.
Essa mutação é comum nos europeus do norte, cerca de 11% dos britânicos possuem e sabe-se que ela está diretamente ligada a alguns distúrbios autoimunes.
Geralmente são solicitados exames de imagem, entre eles a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética, e exames de sangue para entender se há a suspeita de hepatite e em qual nível se encontra.
A partir do diagnóstico inicial, a equipe médica poderá fazer o ajuste necessário nos medicamentos e tratamentos a se seguir.
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