Os carrapatos vetores mais comuns são o Amblyomma americanum nos Estados Unidos e o Amblyomma cajennense no Brasil.
Os casos de Febre Maculosa têm sido relatados em diversas partes do Brasil, com incidência particularmente alta em regiões do interior de São Paulo, como Campinas.
Recentemente, três pessoas morreram devido à Febre Maculosa, sublinhando a gravidade da doença e a necessidade de medidas preventivas eficazes.
Em 1906, o médico brasileiro Adolfo Lutz, pioneiro no estudo das doenças tropicais, descreveu um caso semelhante de febre maculosa no Brasil.
O paciente era um trabalhador rural do estado de São Paulo, que apresentava sintomas como febre alta, dor de cabeça intensa, exantema maculopapular e, posteriormente, evoluiu para óbito.
Através de exames post-mortem, Lutz identificou a presença da bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa.
Após esse registro, foram relatados outros casos de febre maculosa no Brasil, principalmente em áreas rurais e regiões onde a presença de carrapatos é mais comum. Com o passar do tempo, a doença foi sendo mais estudada e compreendida, e medidas de controle e prevenção foram implementadas.
A febre maculosa é considerada uma doença endêmica no Brasil, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde há uma maior prevalência de carrapatos transmissores da Rickettsia rickettsii. O carrapato-estrela (Amblyomma sculptum) é o vetor mais comum da doença no país.
A doença pode ter impacto significativo na saúde pública, pois pode levar a complicações graves e até mesmo à morte se não for tratada adequadamente. Por isso, ao longo dos anos, houve um aumento dos esforços para melhorar o diagnóstico e o tratamento da febre maculosa, bem como a implementação de estratégias de prevenção.
Embora os carrapatos sejam os vetores da doença, eles adquirem a bactéria de animais que servem como reservatórios. Os principais hospedeiros são os mamíferos, principalmente capivaras e roedores.
Pessoas que vivem ou trabalham em áreas infestadas por carrapatos ou que têm contato frequente com animais silvestres estão em maior risco de contrair a doença, por isso é preciso ter cuidado.
Os sintomas iniciais da Febre Maculosa Brasileira são semelhantes aos de uma gripe, o que pode dificultar o diagnóstico precoce. Os pacientes podem apresentar febre alta, dor de cabeça intensa, prostração, mal-estar, mialgia (dores musculares) e artralgia (dores articulares). Além disso, é comum ocorrer uma erupção cutânea característica, que começa nas áreas mais quentes do corpo, como pulsos, tornozelos e solas dos pés, e se espalha para outras regiões. Essas manchas avermelhadas são conhecidas como "exantema maculopapular". De maneira mais clara, os sintomas iniciais da febre maculosa podem incluir:
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