Já em 1826, Bretonneau foi o primeiro a demonstrar que o crupe laríngeo e a formação de falsas membranas nas feridas cutâneas eram a mesma enfermidade, denominando-a difteritis, que em grego significa inflamação membranosa.
Em 1888, Emile Roux e Alexander Yersin descobriram que o bacilo da difteria produzia uma toxina que seria responsável pelos sintomas da doença.
O aparecimento de anticorpos contra as toxinas era capaz não só de proteger contra a infecção, como também de resultar em imunização quando transferido a animais não expostos.
Vamos entender juntos o que é, quais são os sintomas e as formas de tratamento.
Ela acontece em todos os períodos do ano, mas em especial do outono e inverno, onde facilitam a disseminação das bactérias em ambientes fechados.
Algumas pessoas podem ou não apresentar sinais da doença.
A forma de transmissão acontece através de contato com a saliva, espirros e lesões na pele. Após a contaminação, a pessoa pode contaminar ainda outras pessoas durante 2 semanas.
Portanto, o ideal é manter a isolamento quando há contato com demais indivíduos.
Além disso, pode ser utilizado o diagnóstico diferencial. Para cada região, alguns sinais devem ser considerados.
Quando acomete a pele é preciso observar se há impetigo (feridas), eczema (como dermatites) e úlceras.
Já no nariz, é preciso observar se há rinite estreptocócica, rinite sifilítica ou corpo estranho nasal.
Já na laringe se há crupe viral, laringite estridulosa, epiglotite aguda ou inalação de corpo estranho.
Já o diagnóstico laboratorial, é feito via coleta de material e análise.
A finalidade dessa medicação é de inativar a toxina da bactéria o mais rápido possível. O antibiótico deve ser considerado como medida auxiliar no tratamento, ajudando a interromper o avanço rápido da doença.
No ano anterior, o índice era de 67% e em 2019 de 73%. O patamar padronizado como mínimo do Ministério da Saúde é de 95%.
Isso indica que a população tem evitado se vacinar e vacinar seus filhos, contudo possuímos um plano vacinal invejável por ser tão completo.
É preciso conscientizar-se sobre a importância do uso das vacinas. Por ser uma doença erradicada há muitos anos, o controle precisa existir.
A vacina contra a Difteria existe e está disponível no calendário vacinal público para toda população.
A vacina pentavalente é indicada aos 2, 4 e 6 meses de vida. Após, são feitos dois reforços com a DTP aos 15 meses e 4 anos de idade.
Já os adultos devem tomar um reforço da Difteria a cada 10 anos.
O calendário vacinal está disponível para consulta da população para as crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Entre elas nós temos a insuficiência respiratória, problemas cardíacos, problemas neurológicos e insuficiência renal.
A difteria é uma doença grave que pode levar à morte. Portanto, é preciso identificar os sintomas e procurar por ajuda médica para que a primeira intervenção seja feita.
A última suspeita do caso no Brasil foi em Abril deste ano. A difteria é uma doença endêmica encontrada em países da Ásia, Pacífico Sul, Oriente Médio, Europa Oriental, no Haiti e na República Dominicana.
Em 2021, cerca de 3 países notificaram casos confirmados para a Difteria. O Brasil possuía um caso confirmado; a República Domenicana com 13 casos confirmados e 10 mortes e o Haiti com 12 casos e 2 mortes. Em Abril, no estado de Goiás foi notificado uma suspeita da doença.
Portanto, os órgãos públicos incentivam e alertam sobre a vacinação em adultos e crianças. Somente com o uso da vacina, será possível erradicar doenças como a Difteria, Coqueluche, Poliomielite, Sarampo e entre outras.
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