Dieta de Atkins é capaz de reduzir os sintomas da epilepsia

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A dieta de Atkins ficou reconhecida por ser uma variação de dietas que prioriza o consumo de proteínas, reduzindo o carboidrato. Estudos feitos pela revista Neurology mostraram que a implantação da dieta junto de outros medicamentos pode reduzir as crises de epilepsia. O que difere essa dieta das outras é que ela prioriza menos o consumo de gorduras boas, como oleaginosas, abacate e demais alimentos. A Dieta de Atkins é uma mistura da original com a dieta cetogênica, que utiliza alimentos derivados da soja, creme de leite, manteiga e óleos, vegetais de folhas verdes e proteína animal, incluindo ovos, frango, peixe e bacon.

Como fazer a dieta de Atkins?

A dieta Atkins é uma dieta baixa em carboidratos que foi desenvolvida para ajudar as pessoas a perder peso e controlar o açúcar no sangue e nos casos de portadores de epilepsia, pode auxiliar no controle da doença. A seguir estão os passos gerais para seguir a dieta Atkins:

• Comece na fase de indução: Nesta fase, você deve limitar a ingestão de carboidratos a 20 gramas por dia. Isso inclui alimentos como pão, arroz, massas, frutas e açúcar;

• Consuma alimentos ricos em gordura e proteína: Durante a fase de indução, você deve aumentar a ingestão de alimentos ricos em gordura e proteína, como carnes, peixes, ovos, nozes e sementes;

• Adicione vegetais verdes: Adicione vegetais verdes com baixo teor de carboidratos, como espinafre, couve e brócolis, para fornecer vitaminas e minerais;

• Evite alimentos processados: evite alimentos processados e industrializados, pois eles geralmente contêm carboidratos adicionados e outros ingredientes não saudáveis;

• Faça acompanhamento com um médico: é importante fazer acompanhamento com um médico ou nutricionista para monitorar seus níveis de açúcar no sangue e garantir que você esteja recebendo nutrientes suficientes;

• Gradualmente aumente a ingestão de carboidratos: Conforme você perde peso e atinge seus objetivos de perda de peso, você pode começar a aumentar gradualmente a ingestão de carboidratos.

Cabe ressaltar que essa dieta pode trazer riscos à saúde, e é importante discutir com um especialista antes de iniciar qualquer dieta.

O que é a Epilepsia?

A epilepsia é uma síndrome que é comum a algumas doenças e ela apresenta um conjunto de sinais e sintomas que determinam algumas condições. Nessa patologia há um agrupamento das células cerebrais que ficam hiperexcitadas e causam as crises. As crises podem se manifestar de algumas maneiras, vamos entender algumas delas.

Crise Convulsiva

A crise convulsiva é uma das mais comuns, ela é conhecida como o "ataque epiléptico". Nesse tipo de crise, a pessoa pode cair no chão e apresentar contrações musculares, mordedura e enrolamento da língua, salivação intensa e respiração ofegante.

Crise de ausência

A crise de ausência possui uma característica forte que é a do "desligamento" da pessoa. Geralmente, a pessoa perde o contato por alguns segundos e muitas vezes não é percebida pelos familiares e amigos.

Crise Parcial Complexa

Essa crise é caracterizada por movimentos automáticos. Durante esses movimentos a pessoa pode falar de maneira incompreensível, ficar mastigando ou andando em direção indefinida. Além disso, é comum a pessoa não se lembrar o que aconteceu após a crise. Existem outros tipos de crises que podem provocar quedas ao solo sem nenhum movimento ou contrações ou, então, ter percepções visuais ou auditivas estranhas ou, ainda, alterações transitórias da memória.

Tratamentos para epilepsia

Os tratamentos para epilepsia incluem medicamentos antiepilépticos, cirurgia para remover a parte do cérebro que está causando a epilepsia, terapia com estimulação elétrica do cérebro (como a estimulação vagal), e dietas especiais (como a dieta cetogênica ou de atkins). O tratamento específico dependerá do tipo e gravidade da epilepsia do indivíduo. Entretanto, vamos entender cada tipo de tratamento e como eles funcionam.

Medicamentos antiepilépticos

Estes medicamentos são usados para controlar as convulsões. Existem vários tipos de medicamentos antiepilépticos disponíveis, e o tratamento com medicamentos é geralmente o primeiro passo no tratamento da epilepsia. Posteriormente, pode haver as combinações de mais terapias para trazer mais qualidade de vida para esse paciente.

Cirurgia

A cirurgia pode ser uma opção para pessoas com epilepsia que não respondem aos medicamentos. A cirurgia pode incluir a remoção de uma parte do cérebro que está causando a epilepsia ou o implante de dispositivos que ajudam a controlar as convulsões.

Dietas especiais como a Dieta de Atkins

A dieta cetogênica e de atkins são dietas que podem  ajudar a controlar as convulsões em algumas pessoas com epilepsia. A alimentação nesse caso ajuda a melhorar a qualidade de vida do paciente, além de uma rotina de exercícios físicos. Claro, que sempre deverá existir a orientação de um profissional habilitado. É importante lembrar que é necessária a avaliação do médico responsável, já que alguns pacientes podem precisar de uma combinação de tratamentos para controlar suas crises. Ao sinal do primeiro sintoma de epilepsia, recomendamos procurar por um médico especialista para avaliar as condições clínicas do paciente e indicar o melhor tratamento.

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