Para ajudar nos diagnósticos, o médico pode recorrer a uma série de exames de imagem, que têm como objetivo a observação interna de muitos órgãos e a identificação mais rápida e precisa de qualquer anomalia.
Neste texto você vai conhecer os exames mais comuns para o aparelho digestivo, incluindo o seu funcionamento e casos em que são indicados. Por fim, mostraremos as situações em que é recomendável procurar um gastrocirurgião.
O exame é realizado com um aparelho chamado endoscópio, que possui em sua extremidade uma pequena câmera, capaz de transmitir imagens em tempo real para um monitor. Assim o médico pode observar cada detalhe e direcionar o procedimento de forma segura. Também é possível retirar material para a realização de uma biópsia, caso o especialista julgue necessário.
Durante o procedimento, o endoscópio é introduzido pela boca do paciente, que permanece deitado o tempo todo. Para que não haja incômodos, é aplicado um spray anestésico na garganta e um sedativo leve, que fará o paciente dormir durante o procedimento. Geralmente o exame é rápido e com baixos riscos de qualquer complicação.
No dia anterior é recomendável que o paciente faça uma dieta leve e um jejum absoluto de pelo menos 8 horas. Pois, é importante que o estômago esteja vazio para facilitar a visualização das estruturas.
O paciente deve obrigatoriamente levar um acompanhante, pois ele pode se sentir sonolento após a cirurgia e ter dificuldades para ir embora sozinho.
Também é recomendável evitar dirigir ou andar de moto após o exame, mesmo que seja na garupa. Tomar decisões importantes e realizar atividades que necessitem de precisão deve ser evitado nas primeiras 24 horas.
O equipamento usado no procedimento é chamado de colonoscópio. Com o paciente deitado de lado e devidamente sedado, o aparelho é introduzido pelo ânus e o médico visualiza as imagens em um monitor. O paciente é liberado no mesmo dia, assim que passar o efeito da sedação. Mas é fundamental que ele esteja acompanhado.
Já a preparação para o exame começa 48 horas antes do procedimento, com uma dieta leve, seguida por uma dieta líquida. A pessoa também precisa tomar laxantes para que o intestino esteja limpo no momento do procedimento, tornando mais fácil a visualização do órgão.
A colonoscopia é um dos principais exames para prevenir e diagnosticar o câncer colorretal. Ele precisa ser feito em todas as pessoas a partir dos 50 anos. Já aqueles que possuem casos desse tipo de câncer na família devem se submeter ao exame antes desse prazo e a periodicidade também pode ser maior.
Por isso é importante consultar o gastrocirurgião para que ele avalie o caso e defina as abordagens necessárias.
É aqui que entra a cápsula endoscópica. Nesse procedimento o paciente engole uma cápsula que contém uma pequena câmera. Ela irá percorrer o intestino delgado e tirar diversas fotos do órgão, que são enviadas para um dispositivo preso ao paciente por meio de um cinto.
O paciente é liberado para ir para casa e precisa retornar cerca de 8 horas depois para entregar o equipamento com as imagens. A cápsula é eliminada naturalmente e não precisa ser devolvida.
A preparação para o exame é similar à colonoscopia e, após engolir a cápsula, o paciente fica algum tempo em observação para que o médico se certifique de que a câmera chegou ao intestino delgado.
Caso o equipamento tenha dificuldades para alcançar o órgão, ele precisa ser direcionado por meio de uma endoscopia.
A cápsula endoscópica não necessita de sedação para ser ingerida. Ela é indicada para pacientes com suspeita de processos inflamatórios no intestino delgado, ou caso haja perda de sangue no sistema digestivo e não tenha sido possível localizar a origem com a endoscopia ou colonoscopia.
Entretanto, trata-se de um procedimento um pouco diferente da cápsula endoscópica é mais similar à endoscopia e à colonoscopia. Além disso, o equipamento utilizado permite que alguns procedimentos, como a retirada de pólipos, sejam feitos na hora.
A preparação para o exame é similar à de outros que citamos aqui. Sua realização se dá com o paciente sedado e o instrumento é introduzido pela boca até atingir o intestino delgado, onde pode percorrer de 2 a 3 metros.
Caso nada seja encontrado, no dia seguinte é feita a enteroscopia retrógrada, em que um equipamento é introduzido pelo ânus do paciente na tentativa de avaliar a porção restante do intestino delgado que não foi possível alcançar no dia anterior.
Precisando realizar seus exames e manter a saúde em dia? Conte com a Mega!
Agende seus exames on-line, clique aqui!
Baixe o MEGAPP!
Basta acessar a Play Store ou App Store e baixar o APP que aparece como “Mega Imagem-Agendamento”.
Já segue a Mega nas Redes Sociais?
Acesse nossos canais: Facebook, Youtube Instagram, Linkedin.