Essa má formação causa disfunções no desenvolvimento do feto, comprometendo sua qualidade de vida e em alguns casos o óbito assim que nascido.
Entre essas cardiopatias, temos algumas e uma delas é a Anomalia de Ebstein.
Vamos entender um pouco melhor como ela atinge a formação fetal.
Entre as cardiopatias congênitas tem incidência variando de 0,4 a 1,07% e sua gravidade está associada com a idade em que inicia os sintomas. De fato, quando diagnosticada durante o período neonatal, a mortalidade pode alcançar até 50%. Os portadores dessa doença podem viver por muitos anos, ultrapassando os 40 anos, sem desenvolver a insuficiência cardíaca devido a sobrecarga de volume ou de disfunção ventricular.
O tratamento pode variar de acordo com o quadro clínico apresentado. O alvo terapêutico sempre é de minimizar os sintomas e evitar futuras complicações.
Quando ocorrem arritmias agudas, utilizam-se medicamentos controladores de ritmo como betabloqueadores e amiodarona.
Em casos de ao tratamento medicamentoso, recomenda-se o estudo eletrofisiológico e ablação de via acessória.
Em caso de insuficiência cardíaca, diuréticos e digoxina são indicados.
Outros medicamentos que são usados para tratar a insuficiência cardíaca em geral não tem indicação para tratamento da Anomalia.
Não só este, mas todos os exames realizados durante a gestação conseguem diagnosticar síndromes, alterações e mal formações ainda in útero.
A partir do exame Obstétrico é possível detectar se há má formação no coração, a avaliação das cardiopatias, arritmias e demais doenças cardíacas.
Neste período que a taxa de detecção de alterações na formação do feto estará por volta de 81,7 %. O estudo das artérias uterinas no método tem como objetivo rastrear as pacientes com maior risco de desenvolver a pré- eclampsia, que é o aumento da pressão arterial na gravidez, e avaliar o risco de pacientes com chance de retardo de crescimento do feto.
Já a medida do colo do útero via vaginal tem como objetivo avaliar o risco de parto prematuro se o comprimento do colo estiver curto.
Entenda melhor com a explicação da Dra Nancy: Além disso, após o nascimento é realizado o teste do coraçãozinho. Geralmente, é realizado entre 24 e 48 horas após o parto.
O exame é feito com um oxímetro que mede os níveis de oxigênio no sangue e os batimentos cardíacos do bebê.
Neste caso é preciso estar atento aos sinais. Os bebês portadores de cardiopatia podem apresentar as pontas dos dedos ou língua roxa, cansaço excessivo nas mamadas, dificuldade em ganhar peso e irritação frequente e seguida de choro sem consolo.
Ao identificar qualquer um desses sinais, o mais indicado é procurar pelo pediatra para avaliar os sintomas clínicos e realizar novos exames.
O que sabemos é que cerca de 90% das malformações acontecem sem a presença de qualquer fato de risco.
Além disso, pode existir uma predisposição genética (quando há casos na família), como diabetes materno, uso de drogas teratogênicas, rubéola e infecções durante a gestação.
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